sexta-feira, 14 de novembro de 2025

CORAÇÕES NAUFRAGADOS , TERMINAM AS FILMAGENS DO DRAMA HISTÓRICO


TERMINAM AS FILMAGENS DO DRAMA HISTÓRICO COM OLIVIA TORRES E WILLIAM NASCIMENTO 

Crédito: Michele Becker 

 

Com direção de Caco Souza e produção da WG Produções, drama rodado em Sergipe é estrelado por Olivia Torres, William Nascimento, Gabi Britto, Wagner Santisteban, Mina Nercessian, Daniel de Oliveira, Dalton Vigh, Domingos Antonio, Leonardo Medeiros e grande elenco

 

 

Nesta última quinta-feira, dia 06 de novembro, aconteceu o último dia de filmagens do drama histórico CORAÇÕES NAUFRAGADOS, produção da WG Produções, com direção de Caco Souza ("Atena", "O Faixa Preta" e "Solteira Quase Surtando") e com Cacilda de Jesus ("Memórias de um agosto sangrento" e "Velho Chico, a alma do povo Xokó") na frente do roteiro e produção executiva.

 

Contando um episódio pouco explorado da memória nacional: os ataques do submarino alemão U-507 à costa sergipana, em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, o filme foi rodado em importantes locais históricos de Sergipe.

 

Em São Cristóvão, as filmagens aconteceram no Convento São Francisco, um dos conjuntos arquitetônicos mais relevantes da cidade, construído entre os séculos XVII e XVIII. O local reúne a igreja, o convento e a ordem terceira, onde hoje funciona o Museu de Arte Sacra.

 

Na capital do estado, Aracaju, as gravações ocorreram no Palácio Carvalho Neto, sede do Arquivo Público de Sergipe — guardião da memória do Estado há mais de um século —, e no Palácio-Museu Olímpio Campos, edifício que serviu como sede do governo sergipano até 1995 e que, posteriormente, foi transformado em museu. Outro ponto que também serviu de cenário foi o Terminal Marítimo Inácio Barbosa, da VLI Logística, na Barra dos Coqueiros e as gravações foram finalizadas na cidade de Estância, na Praia do Saco, local que recebeu os náufragos em 1942.

 

No elenco, temos nomes consagrados da TV brasileira como Olivia Torres (do vencedor do Oscar "Ainda Estou Aqui" e da novela "Totalmente Demais"), William Nascimento (da série “Anderson Spider Silva”), Dalton Vigh (das novelas "O Clone", "Fina Estampa" e "O Profeta"), Daniel de Oliveira ("Aos Teus Olhos", "Cazuza: O Tempo Não Pára" e das novelas "Cabocla" e "Passione"), Wagner Santisteban ("Desapega!", "A Grande Família: O Filme" e das novelas "Sete Pecados" e "Sandy & Junior"), Mina Nercessian (“Solteira quase Surtando”), Leonardo Medeiros ("Kardec: A História por Trás do Nome", "O Tempo e o Vento" e "O Cheiro do Ralo"), Gabi Britto  (“A Divina Farsa”), Domingos Antônio (“João, O Maestro”) e Anne Samara (apresentadora do programa de TV “Giro Sergipe”), que se encontraram em Sergipe para rodar o filme durante pouco mais de um mês. Além deles, o filme conta ainda com grande elenco sergipano com mais de 40 atores da região.

 

"Fazer parte do filme 'Corações Naufragados' foi especial, pois além de se aprofundar na história do nosso país, algo tão importante e tão pouco conhecido, vivenciar a época de 1942, e principalmente conviver no estado de Sergipe foi único. Ser acolhido e poder fazer cinema fora do ciclo Rio/São Paulo", afirma Wagner Santisteban. "Temos artistas, técnicos e profissionais incríveis no nosso país, a equipe era formada de pessoas de todo Brasil, e também conviver com atores de Sergipe me deu um gás e um prazer enorme. Estou ansioso para montagem do filme e ver o Brasil conhecer essa história", conclui o ator.

 

Ambientada entre o Rio de Janeiro e Sergipe, a trama acompanha Lucinda Camargo (Olivia Torres), jovem jornalista que ousa revelar sua identidade após escrever sob pseudônimo masculino, e o Capitão Francisco da Silva (William Nascimento), oficial sergipano da Marinha e líder clandestino antinazista. Entre o amor e a resistência, o casal enfrenta a repressão política e a tragédia da guerra que ceifou a vida de mais de 600 civis brasileiros.

 

Filmado em locações históricas do estado de Sergipe, o longa não apenas lança luz sobre um capítulo esquecido da participação do Brasil no conflito mundial, mas também reafirma o estado como cenário e polo de produção cinematográfica de relevância nacional.

 

Estrear nos cinemas com um filme produzido no meu estado é poder vivenciar uma oportunidade que poucos artistas viverão. Ver Sergipe como cenário na tela do cinema e poder ouvir as vozes que contam essa história é uma realização pessoal e profissional. Estou animada para ver o resultado de um trabalho feito por uma equipe tão múltipla que entrelaça pesquisas históricas, escuta, trocas artísticas e respeito às vidas afetadas pelos torpedeamentos. Espero que o público se sinta tocado e que esse fato passe a ter o reconhecimento merecido não só em Sergipe, mas também no nosso país”, conclui a atriz sergipana Gabi Britto.

 

A produção já conta com recursos captados pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA/BRDE) e busca alcançar tanto os circuitos de festivais nacionais e internacionais, plataformas de streaming, ampliando o diálogo entre arte, história e sociedade. A estreia de CORAÇÕES NAUFRAGADOS nos cinemas brasileiros deve acontecer em meados de 2026.

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CORAÇÕES NAUFRAGADOS

Brasil | 2026 | Romance – Drama histórico

 

Título Original: Corações Naufragados

Produtora: WG Produções

Direção: Caco Souza

Roteiro e Produção: Cacilda de Jesus

Pesquisa:  Luiz Antônio Pinto

Direção de Fotografia: Hamilton Oliveira

Direção de Arte: Bernardo Zortea

Assistência de Direção: Georgia Sagardia

Diretor de Produção: Rogério Nishizawa

Coordenação de Produção: Cecília Vieira

Produtores: Celi Mitidieri, Fernanda Etzberger, Simone Fontes, Janaina Assis

Preparação de Elenco: Rogério Troiani

Casting: Márcia Sarquis, Dessa Ocker

Efeitos Especiais: Gerson Alonso (Alemão)

Gaffer: Alexandre Vaz

Figurino: Vitor Pedroso

Maquiagem: Mani Gama

Produção de Arte: Cláudia Pires

 

Elenco Principal: Lucinda Camargo (Olivia Torres), William Nascimento (Capitão Francisco da Silva), Wagner Santisteban (Dino), Gabi Britto (Clarice), Anne Samara (Ana Luz), Leonardo Medeiros (Mascarenhas), Dalton Vigh (Almirante Camargo), Mina Nercessian (Áurea Camargo), Daniel de Oliveira (Walter Baptista) e Domingos Antonio (Lourival Bonfim).

 

Sinopse: O longa resgata um episódio esquecido da memória nacional: os ataques do submarino alemão U-507 à costa do Nordeste brasileiro, em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial. A trama acompanha Lucinda Camargo (Olivia Torres), jovem jornalista que escreve sob pseudônimo masculino e desafia o regime Vargas ao revelar sua verdadeira identidade. Ao lado do Capitão Francisco da Silva (William Nascimento), oficial da Marinha e líder clandestino antinazista, ela vive uma paixão intensa marcada pela repressão política e pela guerra. O destino do casal se cruza com a ofensiva nazista que afundou navios mercantes no litoral brasileiro, matando mais de 600 civis e precipitando a entrada do Brasil no conflito.

 

 

EM 2026

EXCLUSIVAMENTE NOS CINEMAS

 

RA | WG Produções

A WG Produções se consolida como uma das maiores produtoras da região Nordeste. Com registo regular na Agência Nacional do Cinema-Ancine, está classificada com nível 3. Atualmente possui em seu catálogo cinematográfico filmes como: A Pelada (2013), compõe o catálogo da Netflix; Carregadoras de Sonhos (2010) e o documentário para o DOCTV III , Nação Lascada de Véio: A Glória do Sertão (2007). Em colaboração com a TV Aperipê, produziu 19 episódios do Programa Estação Periferia, exibido pela TV Brasil e distribuído pela EBC. Com recursos da Ancine/FSA produziu a série de 13 episódios De Quebrada em Quebrada e os documentários: Memórias de um agosto sangrento (2024); Velho Chico, a alma do povo Xokó (2023), seleção oficial da Mostra Documental do 52º Festival de Cinema de Gramado e Aventura-se (2024), gravado no Brasil e em Portugal. Em 2025, a WG produzirá o longa-metragem "Corações Naufragados".

 

O DIRETOR | Caco Souza

Diretor de cinema, estreou com o longa-metragem 400 contra 1 – Uma História do Crime Organizado (2010), estrelado por Daniel de Oliveira. Demonstrando versatilidade, dirigiu a comédia romântica Solteira Quase Surtando (2020) e o documentário Alípio (2015), sobre o preso político e ex-padre português envolvido na luta armada no Brasil. Em 2022, lançou o drama biográfico O Faixa Preta – A Verdadeira História de Fernando Tererê, uma produção da HBO Max. Dirigiu também o suspense Até a Noite Terminar (2023), com Milhem Cortaz e Clarisse Abujamra. Em 2025, finaliza dois novos longas-metragens: Atena, estrelado por Mel Lisboa e Thiago Fragoso, um drama potente sobre abuso e justiça; e Mato ou Morro, protagonizado por Raphael Logam e Sacha Bali, uma comédia de humor ácido. Ambos têm estreia prevista para este mesmo ano. E o longa-metragem de ficção Corações Naufragados encontra-se em fase de desenvolvimento.

 

O ROTEIRO | Cacilda de Jesus

É roteirista e produtora executiva com foco em narrativas que exploram temas capazes de promover reflexão e contar ótimas histórias. Graduada em História pela Universidade Federal de Sergipe, atua como roteirista, produtora executiva, diretora de produção e atriz. Especialista em seleção de conteúdo, elaboração de projetos, orçamentos, acompanhamento e prestação de contas em editais — especialmente da Ancine, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA/BRDE), foi Produtora Executiva das seguintes a série de 13 episódios De Quebrada em Quebrada e os documentários: Memórias de um agosto sangrento (2024); Velho Chico, a alma do povo Xokó (2023), seleção oficial da Mostra Documental do 52º Festival de Cinema de Gramado e Aventura-se (2024). gravado no Brasil e em Portugal. Como roteirista escreveu os curta-metragens A Cruz de Bela e Hospital Amparo de Maria na Segunda Guerra Mundial e o longa-metragem Corações Naufragados.

 

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

CAIXA CULTURAL CURITIBA REALIZA VISITA MEDIADA GRATUITA NA EXPOSIÇÃO WPP

Caixa Cultural Curitiba realiza visita mediada gratuita na Exposição World Press Photo

Na atividade, a gerente de conteúdo da mostra, Joana Klaus, conta curiosidades e bastidores das melhores fotos jornalísticas

A CAIXA Cultural Curitiba recebe, no sábado (22), a gerente de conteúdo da exposição World Press Photo 2025, Joana Klaus, para uma visita mediada. Em uma ação única e gratuita, Joana vai falar sobre bastidores e curiosidades da mostra que reúne as fotos vencedoras do maior concurso de fotojornalismo do mundo. 

Em cartaz até o dia 30 de novembro, a exposição está em sua 68ª edição e retorna à capital paranaense após 20 anos, com 42 projetos premiados que ampliam o olhar para os principais acontecimentos globais. As imagens foram capturadas pelas lentes de fotógrafos de 31 países sob perspectivas sociais, políticas e climáticas.

Em 2025, as imagens trazem à luz temas relevantes como crise climática, conflitos armados, migração, gênero e diversidade, com fotografias que provocam reflexão e ampliam o debate sobre os desafios mundiais da atualidade. A imagem eleita como vencedora do ano foi feita pela palestina Samar Abu Elouf e retrata o menino Mahmoud Ajjour, de 9 anos, ferido durante um ataque israelense à Gaza, em março de 2024. O registro sintetiza o poder da fotografia como ferramenta de denúncia e memória.

Durante o período de exibição, a mostra se une à campanha nacional Feminicídio Zero, conectando o público a narrativas visuais que abordam a violência contra mulheres em diferentes contextos ao redor do mundo, como forma de reforçar o papel da arte na conscientização social para enfrentamento do feminicídio, promoção dos direitos das mulheres e diminuição da violência de gênero.

68º Concurso Anual de Fotojornalismo World Press Photo                                                                Criado em 1955, o Concurso Anual World Press Photo tem como propósito reconhecer o melhor do fotojornalismo e da fotografia documental produzidos a cada ano. Por meio de uma estrutura regional de avaliação que busca garantir diversidade e representatividade, o concurso é dividido em seis regiões globais e três categorias por formato: Fotografia Individual, Reportagem e Projetos de Longo Prazo. As imagens são julgadas e premiadas de acordo com a região onde foram produzidas e não pela nacionalidade do fotógrafo.

Entre os vencedores da América do Sul, nas categorias Individual e Reportagem, destacam-se três fotógrafos brasileiros: Anselmo Cunha, André Coelho e Amanda Perobelli, com registros que documentaram desde as enchentes históricas no Rio Grande do Sul até a celebração esportiva da torcida do Botafogo, após conquista inédita em 2024. A novidade deste ano é a ampliação do número de premiados por região, fortalecendo o olhar plural sobre os acontecimentos que moldam o mundo.

O Brasil também se destaca em projetos internacionais, à exemplo da série sobre a seca na Amazônia, do mexicano Musuk Nolte, e a imagem do surfista Gabriel Medina, captada pelo francês Jerome Brouillet, após a manobra que rendeu a conquista de medalha olímpica em Paris.

Na edição de 2025, a premiação celebra as quase sete décadas de existência com números marcantes: 42 projetos vencedores, selecionados entre mais de 59 mil imagens inscritas por 3.778 fotógrafos de 141 países.

 

SERVIÇO: 
[Exposição] Visita mediada na Exposição World Press Photo 2025  
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro
Data: sábado 22 de novembro de 2025
Horário: 11h
Inscrições pelo link: https://forms.gle/pcpqkANrbDpfGkzD6
Exposição segue até 30 de novembro de 2025
Horário de visitação: terça a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados das 10h às 19h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: 12 anos
Acessibilidade: As visitas mediadas têm transcrição em Libras e todas as imagens contém audiodescrição
Mais informações e programação completa: Curitiba | CAIXA Cultural | @caixaculturalcuritiba | (41) 3041-2155

SOMBRAS NO DESERTO FILME DE TERROR ESTREIA NOS CINEMAS

 


terça-feira, 11 de novembro de 2025

"A QUEDA DO CÉU" FILME COM DAVI KOPENAWANA TEM SESSÃO ESPECIAL NA COP30


 “A Queda do Céu”, filme com Davi Kopenawa, tem sessão especial na programação da COP30 em Belém
Evento no Instituto Ciência de Arte com a presença de Davi Kopenawa antecipa lançamento nacional no dia 20 de novembro do documentário mais premiado do último ano 

Em plena COP30, Belém recebe em 13 de novembro (19h) uma sessão especial de “A Queda do Céu” no Instituto Ciência de Arte, edifício histórico na Praça da República, com a presença de Davi Kopenawa e do diretor Eryk Rocha para debate com o público. A pré-estreia do documentário de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha na capital paraense é uma realização da 10ª Mostra de Cinema da Amazônia em parceria com o Observatório do Clima.

A COP30 é a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, principal fórum global em que quase 200 países se reúnem para negociar medidas de combate ao aquecimento do planeta. Realizada pela primeira vez no Brasil, em Belém do Pará, entre 10 e 21 de novembro de 2025, a conferência discute metas de redução de emissões, transição energética, preservação de florestas, financiamento climático e mecanismos para adaptação a eventos extremos. Trata-se do encontro em que os governos apresentam compromissos oficiais, organizações da sociedade civil pressionam por ambição, e cientistas atualizam o estado da crise, definindo, na prática, o rumo das políticas climáticas mundiais para os próximos anos.
Vencedor de 25 prêmios nacionais e internacionais, “A Queda do Céu” teve a sua première mundial no Festival de Cannes, dentro da prestigiada Quinzena dos Realizadores. O líder Yanomami Davi Kopenawa é personagem central do documentário, sendo acompanhado juntamente com a comunidade de Watorikɨ ao longo do importante ritual Reahu. O longa é baseado no livro homônimo escrito pelo xamã e pelo antropólogo francês Bruce Albert.
Os diretores comentam a chegada do filme nos cinemas brasileiros, no mesmo mês onde será realizado pela primeira vez no Brasil a  30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes – COP30), que acontecerá entre os dias 10 e 21 de novembro na cidade de Belém, capital do Pará. “É emocionante ver o filme chegar aos cinemas no Brasil depois da belíssima trajetória realizada no mundo. A imagem da Queda do Céu trazida pelos Yanomami e por Davi Kopenawa é uma síntese precisa das questões mais urgentes do nosso tempo e do nosso país. O Brasil não se sustenta sem a escuta profunda dos povos indígenas, e o filme é um convite para essa escuta”, disse Eryk Rocha.
Para Gabriela Carneiro da Cunha, “é uma alegria chegar ao Brasil com ‘A Queda do Céu’ e poder trazer para os próprios brasileiros as palavras desse imenso pensador Yanomami. Muitos aqui ainda não conhecem a força do pensamento de Davi Kopenawa. O filme é um convite para ver, ouvir e sonhar com os Yanomami um outro projeto de Brasil”. 
A imprensa também vem respondendo com entusiasmo ao filme, a exemplo da recente recomendação de Devika Girish no The New York Times. Em seu artigo, a jornalista destaca que “há mais de um século, os Yanomami vêm sendo assolados por invasores: primeiro missionários, depois madeireiros e agora garimpeiros, que destroem seu habitat e trazem doenças e destruição ao povo. Os cineastas não estão isentos dessa história. Em um momento marcante do filme, um ancião olha para a câmera e reconhece que permite ser filmado pelos diretores, apesar do sofrimento causado por ‘homens brancos’ como eles. ‘Parem de nos incomodar! Espero que contem isso aos brancos’, ele diz. Seu apelo não é apenas pela sobrevivência da aldeia, mas de todo o planeta”.
A excelente recepção crítica de "A Queda do Céu" se estende para outros veículos internacionais, atualmente ostentando a aprovação de 100% no agregador de críticas Rotten Tomatoes. Segundo Jason Gorber, do POV Magazine, o filme “conta com o ritmo calmo e deliberado de seu tema e narrador e faz jus às ideias de Davi Kopenawa, colocadas em primeiro plano, com a oferta de imagens deslumbrantes sustentando esses comentários e reflexões como parte de um todo”. Já Ankit Jhunjhunwala, do The Playlist, destaca que “o documentário é envolvente desde o primeiro quadro, enquanto os cineastas nos lançam de cabeça nos modos de vida dos Yanomami”. Para Carlos Aguilar, da Variety, é "uma das obras de não-ficção mais necessárias e contundentes da memória recente". 
Documentário brasileiro mais premiado do último ano, “A Queda do Céu” participou de 80 festivais no Brasil e no mundo e, entre os prêmios recebidos, venceu o Grande Prêmio do Júri da Competição Kaleidoscope do festival DOC NYC, o maior festival de documentários dos Estados Unidos da América; o Prêmio Especial do Júri da Competição Internacional no DMZ Docs 2024 (Coreia do Sul), o maior da Ásia; Prêmio de Melhor Som e Melhor Direção de Documentário no Festival do Rio (Brasil); os Prêmio ABC 2025 (Brasil) nas categorias Melhor Direção de Fotografia, Melhor Montagem e Melhor Som; Melhor Longa Metragem Documentário Internacional no 27º Festival Internacional de Cinema de Guanajuato GIFF 2024  (México); Prêmio Fundação INATEL no Festival DocLisboa 2024 (Portugal); e o Prêmio Principal Fethi Kayaalp no Festival Internacional de Documentários Ecológicos de Bozcaada 2025 (Turquia).
Com lançamento comercial confirmado para o dia 20 de novembro, “A Queda do Céu” é uma coprodução Brasil-Itália da Aruac Filmes, Hutukara Associação Yanomami e Stemal Entertainment com Rai Cinema, e produção associada francesa de Les Films d'ici. Na Itália, o seu lançamento comercial é programado para o mês de novembro deste ano.   
LOGLINE  
Com a ameaça iminente da queda do céu e cercados por garimpeiros e epidemias xawara, o xamã Davi Kopenawa e a comunidade Yanomami de Watorikɨ realiza o ritual sagrado Reahu e confrontam o “povo da mercadoria” com uma contundente crítica xamânica.   
   
SINOPSE  
A partir do poderoso testemunho do xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa, o filme “A Queda do Céu” acompanha o importante ritual, Reahu, que mobiliza a comunidade de Watorikɨ num esforço coletivo para segurar o céu. O filme faz uma contundente crítica xamânica sobre aqueles chamados por Davi de povo da mercadoria, assim como sobre o garimpo ilegal e a mistura mortal de epidemias trazidas por forasteiros que os Yanomami chamam de epidemias “xawara”, e traz em primeiro plano a beleza da cosmologia Yanomami, dos espíritos xapiri e sua força geopolítica que nos convida a sonhar longe.  
  
FICHA TÉCNICA  
Direção e Roteiro: Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha  
Com  Davi Kopenawa, Justino Yanomami, Givaldo Yanomami, Raimundo Yanomami, Dinarte Yanomami, Guiomar Kopenawa, Roseane Yariana e comunidade de Watorikɨ 
Produtores: Eryk Rocha, Gabriela Carneiro da Cunha e Donatella Palermo 
Produtor Associado: Richard Copans 
Direção de Fotografia e Câmera: Eryk Rocha e Bernard Machado 
Câmera Adicional: Morzaniel Ɨramari e Roseane Yariana 
Montagem: Renato Vallone 
Som Direto: Marcos Lopes 
Desenho de Som: Guile Martins 
Mixagem de Som: Toco Cerqueira 
Color Grading: Brunno Schiavon, Giovanni Bivi 
Consultoria: Bruce Albert, Ana Maria Machado, Dário Vitório Kopenawa, Morzaniel Ɨramari e Marília Senlle 
Assistente de Direção: Mariana de Melo 
Produção Executiva: Heloisa Jinzenji e Tárik Puggina 
Direção de Produção: Margarida Serrano 
Tradução Yanomami: Ana Maria Machado, Richard Duque, Corrado Dalmonego, Marcelo Moura e Morzaniel Ɨramari 
Produção Local: Lidia Montanha Castro e Naira Souza Mello 
Gerente de Projeto: Lisa Gunn 
Designer: Sofia Tomic, Camilla Baratucci 
Produção: Aruac Filmes 
Co-produção: Hutukara Associação Yanomami, Stemal Entertainment com Rai Cinema 
Produção Associada: Les Films d'Ici  
Distribuição Brasil: Gullane+ 
Distribuição França: La 25ème Heure 
Distribuição nos EUA: KimStim Films 
Apoio: Fondation Cartier pour l’art contemporain, ISA - Instituto Socioambiental, Nia Tero, Ford Foundation, Porticus, CLUA - Climate and Land Use Alliance, Instituto humanize, Instituto Arapyaú, RFN - Rainforest Foundation Norway, NICFI - Norway's International Climate and Forest Initiative, RCA - Rede de Cooperação Amazônica, Instituto Iepé, Instituto Meraki, IRIS - International Resource for Impact and Storytelling, Projeto Paradiso, Amazon Watch e Fondation AlterCiné  
  
ERYK ROCHA | Diretor  
Eryk Rocha, nascido no Brasil em 1978, formou-se em Los Baños, Cuba. Seu primeiro filme, “Rocha que Voa” (2002), foi selecionado em Veneza, Rotterdam, Locarno e outros festivais importantes. Em sua extensa filmografia, destacam-se “Campo de Jogo” (2014), “Breve Miragem de Sol” (2019) e “Edna” (2021) que receberam diversos prêmios e presença em festivais renomados no mundo como CPH:DOX, Telluride, Sundance, MoMa New Directors, Visions du Réel. “Cinema Novo” (2016) recebeu L’Oeil d’Or (Olho de Ouro) Melhor Documentário em Cannes em 2016.  
  
GABRIELA CARNEIRO DA CUNHA | Diretora  
Gabriela Carneiro da Cunha é uma artista brasileira, diretora de teatro, cineasta, atriz, pesquisadora e ativista artístico ambiental que atua há mais de 10 anos com a Amazônia brasileira. É sócia da Aruac Filmes, produtora independente de cinema, e idealizadora do Projeto Margens - Sobre Rios, Buiúnas e Vaga-lumes, projeto multilíngue dedicado à criação artística a partir da escuta do testemunho de rios brasileiros em situação de catástrofe. O escopo deste projeto já incluiu peças de teatro (Guerrilha ou Para a Terra Não Há Desaparecidos (2015) e Altamira 2042 (2019), longas e curtas-metragens documentais, publicações, debates, oficinas, a rede Buiunas - uma rede entre mulheres, rios e arte. O Altamira 2042 integrou a programação dos mais relevantes festivais e espaços teatrais europeus, como Wiener Festwochen, Festival D'automne à Paris, International Summer - Festival Kampnagel Hamburg, Baltic Circle, Holland Festival, Théâtre Vidy-Lausanne, Centre Georges Pompidou e outros.  
No cinema, atua como diretora, produtora, roteirista e assistente de direção. Destacam-se trabalhos como o longa-metragem “Edna” (2021), produzido pela Aruac Filmes que estreou no prestigiado festival suíço Visions du Réel e circulou em mais de 50 festivais ao redor do mundo como Telluride, Doc NY, RIDM, Porto Postdoc e recebeu vários prêmios no Chile, França, Itália, México, Argentina, Turquia e Brasil. Atuou nos filmes “Anna” de Heitor Dhalia, “Breve Miragem de Sol” e “Jards”, de Eryk Rocha, e “O Duelo”, de Marcos Jorge. Recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival do Rio por seu trabalho no longa "Anna". Atualmente, Gabriela prepara seu próximo trabalho no teatro com o Rio Tapajós, que estreará em 2024 com coprodução do Teatro Vidy.  
Junto com Eryk Rocha, é produtora dos curtas-metragens Mãri hi - A Árvore do Sonho, Yuri u xëatima thë - A Pesca com Timbó e Thuë pihi kuuwi - Uma Mulher Pensando, dirigidos pelos cineastas Yanomami Morzaniel Ɨramari, Aida Harika, Edmar Tokorino e Roseane Yariana, que desde o ínicio de 2023 circulam no circuito de prestigiados festivais internacionais de cinema no Brasil e no mundo, nomeadamente Festival de Veneza, Sheffield Doc Fest, Hotdocs, entre outros.  
Em 2024, lança o filme ‘A Queda do Céu’ seu primeiro longa-metragem como diretor e co-dirigido e produzido com Eryk Rocha. O filme é produzido pela Aruac Filmes, em co-produção com a Hutukara Associação Yanomami e é uma co-produção entre Brasil, Itália e França. O filme é baseado na obra homônima do xamã Yanomami Davi Kopenawa e do antropólogo Bruce Albert.  
  
ARUAC FILMES | Produtora  
A Aruac Filmes, produtora brasileira, fundada em 2002, vem desde o início de sua trajetória desenvolvendo projetos para diversos segmentos de expressão artística e audiovisual. Com foco na qualidade, tanto na apresentação como nos conteúdos artísticos, a Aruac alinha criação autoral visando ampla comunicação com o público.  
Com uma longa e consistente atuação no mercado audiovisual, teve seus filmes distribuídos comercialmente em cinemas do Brasil e outros países. Além dos principais festivais de cinema do Brasil, teve seus filmes selecionados em festivais internacionais renomados, como Cannes, Berlinale, Veneza, Telluride, IDFA e Rotterdam, Sundance, BAFICI, Locarno, New Directors/New Movies, MoMA, Tribeca (EUA), Guadalajara (México), CPH:DOX (Dinamarca), Havana, RIDM, DMZ Docs, Doc NY e recebeu diversos prêmios ao longo dessa trajetória, entre eles o prêmio de L'Œil d'or (Olho de Ouro) de melhor documentário no Festival de Cannes de 2016.  
Seus filmes também estão presentes nas principais plataformas de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video, Dafilms e GloboPlay. Em produção para TV, já realizou séries e programas em parceria com o Canal Brasil, Canal Curta!, GloboNews, TV SESC e CineBrasil TV.  
Paralelamente à produção audiovisual, a Aruac vem nos últimos anos investindo na área de teatro e performance, cujos trabalhos foram apresentados nos festivais de teatro mais prestigiados do Brasil e em diversos países europeus na França, Portugal, Alemanha, Suíça e Áustria. Em 2024, lança a sua mais recente produção “A Queda do Céu”, uma coprodução com França e Itália', filme baseado na obra literária homônima do xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa, e do antropólogo francês Bruce Albert e com direção de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha.  
Atualmente, a Aruac Filmes está em pós-produção do filme 'Elza', filme que acompanha os últimos 8 anos da vida e carreira da artista Elza Soares dirigido por Eryk Rocha e coproduzido com Globofilmes e Maria Farinha Filmes, o filme tem previsão de lançamento para 2026.  
  
HUTUKARA ASSOCIAÇÃO YANOMAMI  
Hutukara Associação Yanomami (HAY) é uma associação sem fins lucrativos que congrega todo o povo Yanomami e o povo Ye’kwana, que vivem na Terra Indígena Yanomami, situada entre os Estados de Roraima e Amazonas, no Brasil. Foi fundada em 2004, na aldeia Watorikɨ, região do Demini, e tem como finalidade a defesa dos direitos dos Yanomami e Ye’kwana. Davi Kopenawa Yanomami é seu presidente, xamã e grande liderança reconhecido internacionalmente por seu trabalho. Durante as últimas quatro décadas ele tem lutado para garantir a proteção do território Yanomami e o direito de seu povo. Seu filho Dário Vitório Kopenawa Yanomami é vice-presidente da associação e tem desempenhado um importante papel no movimento indígena atual e em esferas internacionais de defesa dos direitos humanos. Entre os principais diretores está também Maurício Ye’kwana, com forte atuação ao lado de Dário como representante indígena da TI Yanomami.  
  
Sobre Gullane+ 
"Gullane+ é uma distribuidora de obras audiovisuais independentes, que faz parte do grupo Gullane e é liderada por Debora Ivanov. 
Os filmes distribuídos pela Gullane+ primam pela qualidade, pelo impacto social e cultural, e representam o melhor do cinema nacional.
A empresa tem um objetivo bem claro e inédito no mercado: promover o nosso cinema no Brasil e no mundo, apostando em inovação nos processos e experiências de lançamento e comercialização. 
Seu catálogo tem mais de 40 títulos, incluindo filmes lançados em salas de cinema, conteúdos exibidos em canais de TV e plataformas de streaming, em mais de 70 países. 
Dentre as obras em destaque estão filmes como “Que horas ela volta" de Anna Muylaert, “O Bicho de Sete cabeças" de Laís Bodanzky, “O Rio do Desejo" de Sérgio Machado, “A última Floresta" de Luiz Bolognesi,  “Motel Destino" de Karin Ainoüz, “Milton Bituca Nascimento" de Flávia Moraes, “3 Obás de Xangô" de Sérgio Machado. 
Paralelamente vem investindo na distribuição e restauro de obras clássicas do cinema nacional, como “Iracema: uma transa amazônica” de Jorge Bodanzky, “Um céu de estrelas” de Tata Amaral e “Castelo Rá-tim-bum” de Cao Hamburger.