quinta-feira, 10 de julho de 2025

MOSTRA NOSSA TERRA, NOSSA VOZ DESTACA OLHAR FEMININO SOBRE A LUTA PELO DIREITO À TERRA

 

A SÉRIE "OCUPAÇÕES" ESTREIA NO SESC TV

 


 A série “OCUPAÇÕES” estreia no SescTV dia 08/07

Direção: Eugenio Puppo

Acesse o trailer oficial aqui


Produzida pela Heco Produções e dirigida por Eugenio Puppo, a série OCUPAÇÕES tem como tema central os movimentos presentes em grandes cidades brasileiras que utilizam a estratégia da ocupação dos espaços para dar voz a suas reivindicações. Com consultoria do arquiteto e urbanista Guilherme Wisnik, a série traz à tona o debate entre os diversos grupos interessados em promover a efetivação de políticas públicas e uma sociedade menos desigual, passando pela questão da moradia, do acesso aos bens e serviços públicos, do planejamento urbano, da cultura e dos movimentos sociais. Entre os entrevistados da série estão Padre Júlio LancelottiNabil BondukiRaquel Rolnik e Guilherme Boulos.


Com 13 episódios de 30 minutos cada, OCUPAÇÕES será exibida no SescTV a partir de 08/07, às 18h.

As ocupações são um fenômeno típico de nosso tempo. Há mais de uma década, eclodiram os protestos da Primavera Árabe e do movimento Occupy Wall Street, e essa forma de mobilização foi ganhando muito espaço midiático e no imaginário popular. De fato, eles marcaram um momento importante de reflexão crítica acerca do processo de ação coletiva, propondo uma forma de organização mais horizontal e espontânea e servindo como aglutinadores de pautas muito heterogêneas. As cidades brasileiras também tiveram suas versões desses movimentos, com ecos e desdobramentos até os dias atuais. Entretanto, no caso nacional, as ocupações incorporam processos ainda mais diversos e complexos, que remontam à nossa própria formação socioespacial e política em tempos históricos mais recuados. Esses processos representam esforços condizentes à providência de condições básicas para a sobrevivência humana, como o direito ao trabalho e à moradia. A ocupação, aqui, descortina situações, denuncia necessidades e cria expectativas de transformação para populações desfavorecidas no campo e na cidade.


A série OCUPAÇÕES busca recuperar as especificidades desses movimentos em nosso país, fornecendo uma interligação entre o apanhado histórico, que relaciona a ocupação territorial com as injustiças da concentração de renda; a palavra de estudiosos que se dedicam a imprimir um olhar distanciado a esse tema de enorme vulto na contemporaneidade; e o depoimento de indivíduos que buscam cotidianamente essa via alternativa de organização social, compartilhando experiências, êxitos e fracassos de suas ações. 


Os 13 episódios de OCUPAÇÕES estão divididos tematicamente e contêm histórias colhidas em quatro cidades brasileiras: São Paulo, Belo Horizonte, Rio Bonito do Iguaçu e Recife. O primeiro episódio apresenta as ocupações no campo, abarcando questões da luta indígena e do Movimento Sem-Terra. A partir daí, realiza-se uma trajetória gradual em direção aos problemas urbanos, detalhando algumas informações-chave sobre a carência de moradia, os fluxos migratórios e as ações governamentais de enfrentamento a essa dificuldade. Em seguida, a série se debruça a explorar movimentos mais recentes, como a reivindicação de espaços de convivência e maior participação popular nas decisões da cidade — todos sob a pauta do chamado “direito à cidade”. Volta-se o olhar também para iniciativas conduzidas nas periferias das cidades que buscam tornar essas regiões locais mais inclusivos e democráticos. OCUPAÇÕES finaliza seus episódios abordando as ocupações das escolas públicas pelo movimento secundarista, uma reação espontânea e organizada contrária a determinadas ações governamentais, proporcionando algum vislumbre do futuro dessa forma de resistência.


OCUPAÇÕES se utiliza de uma linguagem pouco vista em programas televisivos. As imagens têm durações mais longas, por vezes se mantendo em planos-sequência, convidando o espectador à reflexão diante dos depoimentos em voz overOCUPAÇÕES preza pelo cuidado na composição e com o ritmo interno das imagens, flertando com características da linguagem cinematográfica contemporânea. Houve a preocupação em manter a concisão dos depoimentos, extraindo deles apenas as informações essenciais e de maior interesse dentro do discurso da série. Esse discurso é sustentado por uma riqueza de materiais de arquivo, constituídos por uma miríade de fontes e suportes, como longas-metragens de ficção, documentários antigos e recentes, cinejornais, filmes institucionais do governo, vídeos feitos com celular e registros pessoais de ocupações. Além disso, destaca-se a marcante trilha musical do compositor Walter Smetak, repleta de dissonâncias e sons inusitados extraídos de seus instrumentos musicais de invenção própria. Smetak promovia uma verdadeira investigação musical, até com traços de misticismo, o que chamou muito a atenção de participantes do movimento tropicalista. A incorporação de suas gravações em OCUPAÇÕES configura também uma homenagem a esse grande artista brasileiro.

Quando assistir.

- Estreia: 08/07, terça-feira, às 18h

- Reapresentações: ▪ Quartas, 8h30 ▪ Quintas, 16h30 ▪ Sábados, 9h ▪ Segundas, 0h

Como assistir.

O SescTV está disponível:

- Online no site sesctv.org.br/ao-vivo

- No aplicativo Sesc Digital

- Nos principais operadores de TV por assinatura (consulte sua grade)

EPISÓDIOS

Episódio 01 – Terra 

O primeiro episódio da série traz à tona o conflito pela terra no Brasil e questiona: qual direito tem maior valor, o direito à moradia e trabalho dignos ou o direito à propriedade privada? Mostrando o histórico da luta pela terra do MST e das comunidades indígenas Xukuru do Ororubá, de Pernambuco, e Guarani M’bia, de São Paulo, coloca-se o conflito entre as diversas relações desses grupos com a terra e os interesses individuais de alguns proprietários.  


Episódio 2 - Propriedade 

O processo histórico brasileiro nos mostra que uma série de privilégios e ações legislativas provocaram a concentração da terra nas mãos de poucos, principalmente a partir da Lei de Terras de 1850. Esse fato teve grande responsabilidade na instituição da falta de moradia e de um terreno produtivo como grandes problemas sociais no país, refletindo na formação de nossas cidades. O episódio apresenta alguns exemplos de populações que foram relegadas a situações precárias de moradia e a todo tempo precisam lutar para evitar uma reviravolta ainda maior em suas vidas, como despejos e reintegrações de posse. 


Episódio 03 – Gestão Pública 

O que a gestão pública pode fazer em relação ao acesso à moradia? Na cidade do Recife, já na década de 1930, mais da metade das construções eram irregulares e feitas de maneira improvisada, o que levou à criação de um dos primeiros órgãos públicos dedicados ao problema da moradia. Durante o governo militar, vemos a criação do Banco Nacional de Habitação (BNH) e depois disso, muitos foram os projetos de habitação, como a COHAB, a CDHU e, atualmente, o programa mais importante, Minha Casa, Minha Vida. Esses programas resolveram a questão de habitação das grandes cidades ou ao contrário, criaram novas bordas periféricas nas cidades, com moradias de baixa qualidade, e enfraqueceram os movimentos sociais? 


Episódio 4 - Mutirões 

Em paralelo ao crescimento das cidades, nascem também os movimentos sociais da luta pela moradia. Experiências de construção de moradias populares nas cidades através de mutirões participativos inauguram um novo modo de pensar a habitação social, priorizando a qualidade urbanística e arquitetônica, com a participação popular e menor custo para o Estado. Entretanto, mais recentemente, essas experiências se viram ameaçadas pela instauração do programa Minha Casa, Minha Vida, que colocou nas mãos de empreiteiras a responsabilidade de planejar a habitação social, resultando no enfraquecimento desses movimentos. Acompanhamos um dos poucos mutirões remanescentes, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra Leste, além de obras já concluídas, como o Conjunto Habitacional Paulo Freire, em Cidade Tiradentes. 


Episódio 05 – Moradia 

A ocupação de terrenos e edifícios ociosos representa uma importante maneira de pressionar as autoridades em relação ao direito à moradia no meio urbano. O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) é um exemplo emblemático de organização que tem essa estratégia como principal ferramenta de luta e resistência contra a mercantilização das cidades. Outros movimentos que utilizam a são as ocupações da Isidora, em Belo Horizonte, a ocupação Mauá, em São Paulo, e a resistência do bairro de Brasília Teimosa, em Recife. O episódio investiga como esses movimentos sociais e populares se organizam e o teor de suas reivindicações. 


Episódio 6 - Casa Invisível 

Atualmente no Brasil há milhares de pessoas vivendo nas ruas. Políticas sociais falhas, soluções higienistas, preconceito e invisibilidade ainda são a tônica no enfrentamento da miséria urbana das grandes cidades. Além disso, a política habitacional é falha na inserção dos moradores de rua em seus planejamentos. Sob o viaduto Alcântara Machado na zona central de São Paulo, moradores organizados em barracos improvisados mostram as dificuldades do seu cotidiano. Nas ruas da cidade, o Padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, conta sobre sua experiência em defesa de pessoas excluídas. 


Episódio 07 - Zoneamento 

O trabalho dos urbanistas nas grandes cidades brasileiras ajuda a esclarecer o intenso conflito entre forças antagônicas disputando a ocupação dos espaços urbanos, como as construtoras, o poder legislativo e os movimentos sociais. Mecanismos mais recentes como o Plano Diretor Estratégico vêm tentar promover um equilíbrio desses interesses, ainda que estejam permeados de contradições e brechas institucionais. O episódio investiga a participação de alguns desses atores no processo de planejamento urbano, tão importante para que se promova uma verdadeira transformação na dinâmica de nossas cidades. 


Episódio 8 – Direito à Cidade 

Recentemente observa-se o surgimento de uma série de movimentos que demandam a participação popular na construção e no desenvolvimento das cidades e que rejeitam a forma como as decisões são tomadas pelos poderes municipais. Organizadas sob o conceito de “direito à cidade”, essas reivindicações dão voz a grupos sociais muito diversos. O maior exemplo disso foi o Movimento Ocupe Estelita, do Recife, que tomou o terreno do histórico Cais José Estelita, vendido pelo governo por valores abaixo do mercado para a construção de empreendimentos imobiliários. 


Episódio 09 – Espaço Público 

No Brasil há casos emblemáticos de ocupações de espaços públicos como forma de resistência contra a construção de empreendimentos imobiliários e o cerceamento desses espaços. Em São Paulo, o movimento Parque Augusta reivindica que a última área verde da região central da cidade seja transformada em um parque público e gerido pela própria população. Já em Belo Horizonte, o movimento Praia da Estação iniciou uma ocupação de uma praça pública da cidade em resposta a um decreto da Prefeitura que proibia manifestações populares e culturais em espaços públicos. Ao longo dos anos, o movimento alcançou maior escala e agrega uma série de reivindicações relacionadas ao direito à cidade. 


Episódio 10 - Mobilidade 

Nas grandes cidades, a expansão da periferia somada à concentração das ofertas de trabalho e lazer nas regiões centrais cria um enorme fluxo diário que se movimenta pelos corredores metropolitanos. Em São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo, a priorização do transporte individual gerou mudanças físicas na geografia da cidade, com rios sendo canalizados e várzeas aterradas para a criação de pistas para automóveis. Em sentido contrário, movimentos como o MPL (Movimento Passe Livre) e os ciclo-ativistas, lutam por alternativas que visam à democratização do transporte e o acesso à cidade. 


Episódio 11 - Guerrilha 

Com a força cada vez maior dos movimentos de ocupação dos espaços públicos, tornam-se latentes as especificidades de cada um deles. Defender essa luta a partir de um recorte racial revela a necessidade de organizar espaços na cidade que desconstruam práticas racistas e que afirmem o protagonismo negro. Áurea Carolina, vereadora mais votada de Belo Horizonte em 2016, defende a ocupação da política para promover a pluralidade de vozes nas instituições. Em Olinda, Mãe Beth de Oxum organiza festas na rua como forma de resistência da tradição cultural do Coco de Umbigada e de enfrentamento à intolerância religiosa. 


Episódio 12 - Periferias 

A periferia das grandes cidades é uma ilustração direta da lógica da exclusão. Porém, é necessário pensar nessas regiões para além do discurso da carência, ressaltando a resistência e o protagonismo de seus moradores. Para quem vive nas periferias, as lutas de ocupação não se dão apenas do espaço público físico, mas no espaço público enquanto lugar de voz, de atuação. O coletivo OPNI, na Zona Leste de São Paulo, mostra como o graffiti se tornou uma forma de expressão da identidade e dos problemas do bairro. Na Zona Sul, a Cia. Humbalada conta como é fazer teatro na periferia e como a discussão de gênero e sexualidade encontra na arte um lugar de afirmação em suas regiões. 


Episódio 13 – Secundaristas 

A precariedade de serviços públicos essenciais como a educação e a saúde no Brasil é um consenso nacional. O movimento de ocupação de escolas pelos estudantes nas cidades brasileiras ganhou força no final de 2015, demandando educação de qualidade e maior diálogo com a comunidade escolar por parte dos gestores públicos. Pouco a pouco, o movimento foi ganhando uma força inédita e conseguiu revogar o plano de reorganização da educação que seria implantado pelo governo estadual de São Paulo. Ocupações ganharam adeptos em escolas de todo o Brasil, onde os jovens puderam experimentar novas formas de aprendizado, de relação e de construção coletiva.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

A DELICADA PRESENÇA DO INVISÍVEL: EMBAÚBA FILMES LANÇA O FILME ‘NADA’, DE ADRIANO GUIMARÃES

  


terça-feira, 8 de julho de 2025

PARIS CONCERTS 2025 RECEBE A VOZ SOPRANO DE BRUNO DE SÁ

Concerto destaca a música brasileira e será exibido com exclusividade pelo Film&Arts, no dia 14 de julho, às 16h15

O evento Paris Concerts 2025 celebra seu 12° aniversário este ano e será transmitido ao vivo pelo Film&Arts, no dia 14 de julho, às 16h15 horas. O megaconcerto reúne grandes músicos da música clássica aos pés da Torre Eiffel, às margens do Rio Sena, e celebra o dia da queda da Bastilha, uma data importante para os franceses. 

O concerto deste ano tem a música brasileira como convidada especial, e recebe o cantor Bruno de Sá, com uma voz soprano única. A programação inclui Bachianas Brasileiras de Heitor Villa-Lobos, trechos de Amor Azul, ópera de Gilberto Gil e Aldo Brizzi criada em Paris em 2022, e Boouf sur le toit de Darius Milhaud, balé inspirado em uma canção brasileira. E a promessa de momentos musicais inesquecíveis.

É muita honra poder participar deste que talvez seja o maior dos concertos organizados pelo Governo Francês para celebrar o 14 de Julho, uma data tão emblemática para os franceses.  É a realização de um sonho e a oportunidade de eu levar a nossa música brasileira para o palco da Torre Eiffell. E é ainda mais significativo poder tocar Bachianas, composta pelo grande Villa Lobos. Será um espetáculo lindo”, destaca Bruno de Sá.

A Orquestra Nacional Francesa encerra sua temporada em Paris com um grande encontro musical e popular às margens do Rio Sena. O encerramento conta com a tradicional exibição de fogos de artifício na Torre Eiffel. E o Film&Arts transmite o evento ao vivo pelo sétimo ano consecutivo e com exclusividade no Brasil.

Quem não pode acompanhar ao vivo no dia 14, tem a oportunidade de ver no domingo, dia 20, às 17h30h. Na quarta-feira, 23, às 18h e no domingo, 27, às 19h30.

 Sobre o Film&Arts
O Film&Arts é o único canal da América Latina voltado para os amantes das artes e do entretenimento em todas as suas manifestações. Com uma imagem moderna e de vanguarda que enfatiza "a arte do entretenimento", o canal oferece ao público uma ampla variedade de conteúdos de alto nível, incluindo grandes shows da Broadway, eventos ao vivo e algumas das séries de época mais aclamadas da atualidade, bem como talk shows, documentários e filmes de destaque orientados para as artes. Disponível em HD 24 horas por dia, o Film&Arts é um conteúdo de alto valor estético para um público exigente.

Sitefilmandarts.com.br

Facebook: @FilmAndArtsBr.TV

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Twitter: @FilmAndArtsBr

YouTube: Film&ArtsBrasil 

Sobre AMC Networks International – Latin America
A AMC Networks International Latin America (AMCNI-LA) é uma unidade de negócios da AMC Networks International (AMCNI), uma empresa que distribui conteúdo de entretenimento e programação aclamada para mais de 125 países e territórios. O portfólio de canais da AMCNI inclui as marcas globais AMC e Sundance TV, bem como marcas locais populares e conhecidas em vários gêneros de programação.

A AMCNI-LA está focada na produção e distribuição de programas de TV de alta qualidade em espanhol e português para os mercados da América Latina, Caribe e outros territórios. O portfólio de canais no Brasil inclui AMC, Film&Arts, e no resto de América Latina AMC, Film&Arts, El Gourmet, Más Chic, e Europa Europa, Strib e agora AMC Selekt 4k.

Siteamcnetworkslatam.com

Linkedin: AMC Networks International Latin America

Twitter: @AMCNetworksLA

RICK AND MORTY: A SÉRIE QUE RI DO ABISMO (E O ABISMO RI DE VOLTA)

Max celebra oitava temporada com mergulho nas questões filosóficas que atravessam a animação mais caótica (e profunda) da plataforma



Eles viajam entre realidades, desafiam a lógica e destroem o tempo-espaço com uma arma caseira. Mas talvez o mais explosivo em RICK AND MORTY não seja o multiverso — e sim o que ele revela sobre nós mesmos. Com a oitava temporada já na metade, a série animada do Adult Swim, disponível com exclusividade na Max, segue abordando grandes questões da existência com irreverência, genialidade e uma dose generosa de niilismo.  

Debaixo da zoeira interestelar e dos alienígenas bizarros, a série sempre foi um playground filosófico — explorando de forma irreverente conceitos como niilismo, existencialismo, livre-arbítrio e ética. E ao invés de dar respostas, RICK AND MORTY multiplica as perguntas: o que nos torna únicos quando há infinitas versões de nós mesmos? O que significa “escolher” quando tudo parece roteirizado por um roteirista bêbado no espaço? E se Deus for só mais um personagem mal escrito?  

Se uma aula de filosofia fosse dada por um cientista sociopata e seu neto confuso, talvez fosse algo assim: 

Niilismo: o nada como ponto de partida
Rick Sanchez é a representação viva do niilismo: inteligente demais para se apegar a qualquer sistema de valor, ele trata tudo como descartável — realidades, pessoas, até a própria família. O universo não tem sentido? Ótimo. Menos peso para carregar. Mas a série também mostra as rachaduras desse pensamento: os surtos, os vazios, o álcool, a autodestruição em silêncio. O niilismo aqui é radical, mas também é humano — e isso é o que o torna potente.  

Existencialismo: somos o que escolhemos ser (mesmo sem saber o porquê)
Morty é o oposto de Rick. Onde Rick vê o absurdo, Morty busca sentido. Ele é o adolescente que, mesmo cercado de caos cósmico, ainda acredita em certo e errado, ainda sofre por amor, ainda quer “ser alguém”. Esse embate filosófico constante entre os dois personagens (e também com Summer, Beth, Jerry...) revela que, mesmo em um universo onde nada importa, ainda tentamos ser bons. Porque talvez isso seja o que nos define.  

Determinismo e livre-arbítrio: o dilema de ser você em infinitas versões
Um dos conceitos mais fascinantes da série é a ideia de infinitas realidades — e, com elas, infinitas versões dos mesmos personagens. Isso transforma RICK AND MORTY num espelho quântico da filosofia do livre-arbítrio: se em outro universo você fez uma escolha diferente, o que torna essa versão sua mais verdadeira? Ao mostrar Mortys tiranos, Ricks burocratas e Jerrys bem-sucedidos, a série escancara a pergunta: quem você é quando tudo é possível?  

Ética e responsabilidade: fazer o bem em um universo que não liga
Mesmo num multiverso indiferente, as consequências existem — e elas batem na porta. Seja quando Rick abandona civilizações inteiras, quando Morty altera uma linha do tempo ou quando Jerry tenta ser útil pela milésima vez, RICK AND MORTY nos força a refletir: se não existe um código moral universal, como escolhemos agir? A série brinca com dilemas éticos clássicos — como o valor de uma vida, o peso da culpa e a ideia de responsabilidade coletiva — com acidez e (às vezes) dor.  

Ao longo de oito temporadas, RICK AND MORTY provou que pode, sim, fazer piada com tudo — inclusive com as perguntas mais antigas da humanidade. A série conta com episódios inéditos às segundas-feiras, exclusivamente na Max.   

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SOBRE A MAX
Max® é a plataforma de streaming global da Warner Bros. Discovery que oferece as histórias mais originais e cativantes, incluindo desde uma programação de conteúdos roteirizados da mais alta qualidade, filmes, documentários, true crime, animação para adultos e conteúdo infantil, até esportes ao vivo e notícias (onde disponível). Max é o destino para marcas de entretenimento prestigiadas como HBO, Warner Bros., Max Originals, DC, Harry Potter, bem como para programas icônicos como "Friends" e "The Big Bang Theory", tudo em um só lugar.   

SOBRE O ADULT SWIM  
Adult Swim é líder em animações voltadas para adultos há mais de 15 anos. A marca da Warner Bros. Discovery é conhecida por suas produções ácidas e bem-humoradas, e em 2023 desembarcou na América Latina, trazendo um universo de narrativas envolventes e experiências multimídia para seus fãs. Dentro da oferta de conteúdo, apresenta animações icônicas e aclamadas pelo público, animações da franquia DC, e animes emocionantes no bloco Toonami. Além disso, traz as principais novidades do universo geek por meio de conteúdo da Warner Play.  

 

 
 



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