“A MENINA QUE OLHAVA PARA A CÂMERA” ESTREIA EM CURITIBA
Um filme diferente, que solapa todas as regras da dramaturgia audiovisual
Estréia no próximo dia 18 de Junho, segunda-feira, às 20 horas, na Cinemateca de Curitiba, o filme “A Menina Que Olhava Para a Câmera”, do cineasta paranaense Jul Leardini.
O curta metragem, realizado em 2011/2012, é fruto de pesquisas do diretor sobre cinema épico dialético desde 1995, que teve início com o teatro, passando para o cinema, centradas na busca de realizar um cinema não aristotélico, fugindo dos parâmetros tradicionais de Aristóteles (384-322.a.C) como as unidades de tempo, espaço e ação, a descontinuidade, a ausência da catarsis, da identidade, da empatia, do terror e da piedade, entre outros.
“As regras aristotélicas foram muito importantes na época do filósofo grego, mas já se passaram quase 2.500 anos e a humanidade mudou, é preciso arejar nossas mentes em relação a essas fórmulas dramatúrgicas”, afirma Jul Leardini. “A sociedade aristotélica era uma sociedade baseada na guerra, cuja importância era enorme naquela época, mas hoje podemos repudiar essa construção de obras dramatúrgicas que levem ao culto da violência. Estamos no século 21 e não podemos mais suportar esses modelos de filmes, novelas, peças de teatro, obras literárias e até o telejornalismo, que levam “sempre” ao mesmo fim: o conflito, o terror e a piedade.”
O filme tem também uma faceta metalingüística, ou seja, pensa o próprio fazer cinematográfico, levando o espectador a refletir sobre os próprios meios de produção de um filme. Conta a história de uma menina que mora num país cinza, onde é proibido olhar para a câmera e também usar cores diferentes do cinza. A menina, desprezando as regras, apaixona-se pela câmera e usa a cor rosa. Em decorrência disso, sofre castigos variados na rua, em casa, na escola, em todos os lugares. Até que um dia ela resolve tomar uma decisão que mudará sua vida.
Jul Leardini é formado em Filosofia pela UFPR (licenciatura e bacharelado) e em Cinema e Vídeo pela CINETV-PR, tendo atuado, desde 1991 como diretor de teatro em Curitiba, onde já dirigiu e produziu mais de 100 eventos culturais. Atualmente é diretor do GE’BRECHT – Grupo de Estudos Brechtianos, com o apoio cultural do Goethe Institut de Curitiba. Dirige também a companhia ÊXEDRA – Pesquisa e Experimentação Teatral, desde a década de 1990.
SERVIÇO: A MENINA QUE OLHAVA PARA A CÂMERA (curta metragem), com roteiro e direção de Jul Leardini
Local: Cinemateca de Curitiba – Rua Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco - Curitiba - PR
Dia: 18 de junho de 2012 (segunda feira)
Horário: 20 horas
Contato: (41) 4106-2333
ENTRADA FRANCA.
Um filme diferente, que solapa todas as regras da dramaturgia audiovisual
Estréia no próximo dia 18 de Junho, segunda-feira, às 20 horas, na Cinemateca de Curitiba, o filme “A Menina Que Olhava Para a Câmera”, do cineasta paranaense Jul Leardini.
O curta metragem, realizado em 2011/2012, é fruto de pesquisas do diretor sobre cinema épico dialético desde 1995, que teve início com o teatro, passando para o cinema, centradas na busca de realizar um cinema não aristotélico, fugindo dos parâmetros tradicionais de Aristóteles (384-322.a.C) como as unidades de tempo, espaço e ação, a descontinuidade, a ausência da catarsis, da identidade, da empatia, do terror e da piedade, entre outros.
“As regras aristotélicas foram muito importantes na época do filósofo grego, mas já se passaram quase 2.500 anos e a humanidade mudou, é preciso arejar nossas mentes em relação a essas fórmulas dramatúrgicas”, afirma Jul Leardini. “A sociedade aristotélica era uma sociedade baseada na guerra, cuja importância era enorme naquela época, mas hoje podemos repudiar essa construção de obras dramatúrgicas que levem ao culto da violência. Estamos no século 21 e não podemos mais suportar esses modelos de filmes, novelas, peças de teatro, obras literárias e até o telejornalismo, que levam “sempre” ao mesmo fim: o conflito, o terror e a piedade.”
O filme tem também uma faceta metalingüística, ou seja, pensa o próprio fazer cinematográfico, levando o espectador a refletir sobre os próprios meios de produção de um filme. Conta a história de uma menina que mora num país cinza, onde é proibido olhar para a câmera e também usar cores diferentes do cinza. A menina, desprezando as regras, apaixona-se pela câmera e usa a cor rosa. Em decorrência disso, sofre castigos variados na rua, em casa, na escola, em todos os lugares. Até que um dia ela resolve tomar uma decisão que mudará sua vida.
Jul Leardini é formado em Filosofia pela UFPR (licenciatura e bacharelado) e em Cinema e Vídeo pela CINETV-PR, tendo atuado, desde 1991 como diretor de teatro em Curitiba, onde já dirigiu e produziu mais de 100 eventos culturais. Atualmente é diretor do GE’BRECHT – Grupo de Estudos Brechtianos, com o apoio cultural do Goethe Institut de Curitiba. Dirige também a companhia ÊXEDRA – Pesquisa e Experimentação Teatral, desde a década de 1990.
SERVIÇO: A MENINA QUE OLHAVA PARA A CÂMERA (curta metragem), com roteiro e direção de Jul Leardini
Local: Cinemateca de Curitiba – Rua Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco - Curitiba - PR
Dia: 18 de junho de 2012 (segunda feira)
Horário: 20 horas
Contato: (41) 4106-2333
ENTRADA FRANCA.
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