Cultura faz especial sobre a morte de Vladimir Herzog no Matéria de Capa
Programa deste domingo (21/10) aborda a importância da correção feita pelo Estado brasileiro no atestado de óbito do jornalista. Exibido às 19 horas, na TV Cultura
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O Matéria de Capa deste domingo (21/10) leva ao ar um especial sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog.
Finalmente o Estado brasileiro foi obrigado a admitir o que realmente aconteceu ao jornalista Vladimir Herzog (Vlado), diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo, encontrado morto, supostamente enforcado, nas dependências do 2ª Exército (SP), em 25 de outubro de 1975. No dia seguinte à morte, o comando do Departamento de Operações de Informações e Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão de repressão do exército brasileiro, divulgou nota oficial informando que Herzog havia cometido suicídio na cela em que estava preso.
Demorou 37 anos para que essa farsa fosse oficialmente desmentida com a correção de um falso atestado de óbito.Há cerca de um mês, uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo comprovou e reconheceu as certezas da família sobre as causas da morte de Vlado. O atestado de óbito de Herzog foi retificado, constando a partir de agora que a "morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército - SP (Doi-Codi)", e não mais suicídio.
A correção do atestado de óbito de Herzog é um passo importante para que outras histórias sejam reescritas.O programa aborda também o poder que podem ter algumas palavras impressas, mesmo na era digital. O que está escrito no papel pode ter força de lei, pode comprometer, pode libertar. A palavra escrita pode perpetuar mentiras ou revelar verdades, passando pelos documentos oficiais.
Nesta matéria, foram entrevistados Sérgio Gomes (jornalista), Ivo Herzog (Instituto Vladimir Herzog), Nemércio Nogueira (jornalista e escritor), Audálio Dantas (jornalista), Luiz Weis (jornalista), Clarice Herzog (publicitária) e Márcio Moraes (desembargador Federal).
Com apresentação e reportagem de Aldo Quiroga, o Matéria de Capa propicia ao público, a cada semana, conhecer, entender e se aprofundar nos temas mais importantes que ocorrem no Brasil e no mundo.
Programa deste domingo (21/10) aborda a importância da correção feita pelo Estado brasileiro no atestado de óbito do jornalista. Exibido às 19 horas, na TV Cultura
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Finalmente o Estado brasileiro foi obrigado a admitir o que realmente aconteceu ao jornalista Vladimir Herzog (Vlado), diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo, encontrado morto, supostamente enforcado, nas dependências do 2ª Exército (SP), em 25 de outubro de 1975. No dia seguinte à morte, o comando do Departamento de Operações de Informações e Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão de repressão do exército brasileiro, divulgou nota oficial informando que Herzog havia cometido suicídio na cela em que estava preso.
Demorou 37 anos para que essa farsa fosse oficialmente desmentida com a correção de um falso atestado de óbito.Há cerca de um mês, uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo comprovou e reconheceu as certezas da família sobre as causas da morte de Vlado. O atestado de óbito de Herzog foi retificado, constando a partir de agora que a "morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército - SP (Doi-Codi)", e não mais suicídio.
A correção do atestado de óbito de Herzog é um passo importante para que outras histórias sejam reescritas.O programa aborda também o poder que podem ter algumas palavras impressas, mesmo na era digital. O que está escrito no papel pode ter força de lei, pode comprometer, pode libertar. A palavra escrita pode perpetuar mentiras ou revelar verdades, passando pelos documentos oficiais.
Nesta matéria, foram entrevistados Sérgio Gomes (jornalista), Ivo Herzog (Instituto Vladimir Herzog), Nemércio Nogueira (jornalista e escritor), Audálio Dantas (jornalista), Luiz Weis (jornalista), Clarice Herzog (publicitária) e Márcio Moraes (desembargador Federal).
Com apresentação e reportagem de Aldo Quiroga, o Matéria de Capa propicia ao público, a cada semana, conhecer, entender e se aprofundar nos temas mais importantes que ocorrem no Brasil e no mundo.
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