* evento
acontece de 17/02 a 7/03 e exibe 22 títulos
*
programação reúne longas de ficção e documentários de início de carreira, além
de obras produzidas pelos irmãos Dardenne
* debate
conta com participação da curadora Caru Alves de Souza e o crítico Sérgio Rizzo
Duas vezes
premiados com a Palma de Ouro do Festival de Cannes e considerados pela crítica
internacional como dos mais importantes nomes do cinema contemporâneo, os
diretores, roteiristas e produtores belgas Luc Dardenne (1954) e Jean-Pierre
Dardenne (1951) ganham uma inédita retrospectiva no Centro Cultural Banco do
Brasil de São Paulo.
Intitulada
“Cinema Humanista – Irmãos Dardenne”, a mostra exibe um total de 22 filmes e
acontece de 17 de fevereiro a 7 de março, em São Paulo. No mesmo período, o
evento ocorre na unidade do CCBB do Rio de Janeiro e, de 10 a 29/02, na de
Brasília.
Criadores de um
estilo próprio, marcado pelo naturalismo, despojamento estético, ausência de
trilha sonora e a câmera muito próxima dos atores, Luc e Jean-Pierre Dardenne
trabalham com um minimalismo narrativo, sem concessões para o espectador, tendo
se tornado mestres do drama social.
A curadoria é da
cineasta Caru Alves de Souza, diretora do filme vencedor do Festival do Rio “De
Menor”. Ela participa de debate agendado para o dia 2 de março, quarta-feira, ao
lado do crítico Sérgio Rizzo, com mediação do cineasta Francisco Cesar
Filho.
Estão presentes
todos os títulos que consagraram os cineastas, como a sequência de premiados no
Festival de Cannes, composta por “A Promessa” (1996), que conquistou o prêmio da
Confederação Internacional de Cinemas de Arte e Ensaio; “Rosetta” (1999),
vencedor da Palma de Ouro; “O Filho” (2002), laureado com o prêmio de melhor
ator e com o prêmio do júri ecumênico; “A Criança” (2005), sua segunda Palma de
Ouro; “O Silêncio de Lorna” (2008), eleito melhor roteiro; “O Garoto de
Bicicleta” (2011), Grande Prêmio do Júri; e “Dois Dias, Uma Noite” (2014), outro
prêmio do júri ecumênico. Este último rendeu a Marion Cotillard nada menos que
oito premiações como melhor atriz.
A produção
documental de Luc e Jean-Pierre Dardenne, de rara circulação e inédita no
Brasil, é um dos grandes atrativos da mostra. Realizados no período de 1979 a
1983, os filmes abordam questões como a vida de exilados (“Lições de uma
Universidade Voadora”), lembranças de uma greve geral (“Quando o Barco de Léon
M. Desceu o Rio Meuse pela Primeira Vez”), um jornal clandestino escrito por
trabalhadores (“Para dar Fim à Guerra, os Muros Precisam Cair”), rádios livre na
Europa (“R... Sem Resposta”) e o escritor e dramaturgo belga Jean Louvet (“Olhe
para Jonathan/Jean Louvet, sua Obra”).
Finalmente, sua
frutífera carreira como produtores está representada por longas dirigidos por
nomes expressivos, como “À Procura de Eric” (2009), do britânico Ken Loach, e
“Além das Montanhas” (2012), do romeno Cristian Mungiu – ambos premiados em
Cannes. Também estão programados “Madonas” (2007), da alemã Maria Speth, que
rendeu o prêmio de melhor atriz para Sandra Hüller no Festival Internacional de
Mar Del Plata; “Ferrugem e Osso” (2012), dirigido pelo francês Jacques Audiard e
estrelado por Marion Cotillard, eleito melhor filme no BFI - Festival de Cinema
de Londres; e “O Diário de Uma Camareira” (2015), do também francês Benoît
Jacquot e estrelado por Léa Seydoux.
a curadora Caru Alves de
Souza
Caru Alves de Souza lembra do
impacto que viveu ao assistir pela primeira vez uma obra dos cineastas belgas. O
filme era “O Filho” e, segundo a curadora, causou forte impressão a sequência
onde a câmera segue a nuca de um homem (Olivier Gourmet) que desce violentamente
as escadarias de um lugar que demora para se revelar. Afirma Caru: “aquele
pedaço de corpo grudado numa parede branca, com pouca luz recortada, escondendo
mais do que revelando, numa duração que na época me parecia interminável, me
instigou de tal maneira que quando comecei a dirigir filmes, voltei aos Dardenne
para entender como eles haviam feito aquele – e outros filmes
deles.”
Além do longa “De Menor”, Caru Alves
de Souza assina ainda a direção dos documentários televisivos “Mascarianas”
(sobre o fotógrafo Cristiano Mascaro) e “Vestígios”, sobre duas comunidades do
interior de Minas Gerais que lidam com seu passado de maneiras diferentes, parte
da série “Voilà Brasil”. Realizou também dois curtas-metragens de ficção: o
infantil “O Mundo de Ulim e Oilut”, exibido no prestigioso Chicago Children Film
Festival, e “Assunto de Família”, selecionado para festivais nos Estados Unidos,
França, Suécia, Holanda, Dinamarca, Suíça, Espanha, Itália, Austrália, Israel,
Portugal, Rússia, China e Colômbia. Atualmente prepara seu segundo
longa-metragem “Bagdá”.
SOBRE OS
FILMES
A CRIANÇA (“L’Enfant”, Bélgica/França, 95
min, cor, 2005)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Uma jovem de 18 anos acaba de dar à
luz a um menino. O pai, com 20 anos de idade, vive de pequenos roubos. Os dois
vêem de maneira bem diferente o significado da chegada desta criança, sendo que
os atos do pai em relação ao filho colocam o casal diante de sérios dilemas
sobre suas existências.
Palma de Ouro de melhor filme no
Festival de Cannes; melhor filme do ano pela Associação dos Críticos
Cinematográficos da Bélgica; melhor direção e melhor filme estrangeiro pela
Associação dos Críticos Cinematográficos de Toronto (Canadá); melhor filme,
melhor direção, melhor roteiro, melhor ator e melhor atriz nos prêmios Joseph
Plateau (Bélgica); melhor filme, melhor direção e melhor ator no Festival
Internacional de Pune (Índia)
À PROCURA
DE ERIC
(“Looking for
Eric”, Grã-Bretanha/França/Itália/Bélgica/Espanha, 116 min, cor,
2009)
direção: Ken Loach
coprodução: Sixteen Films, Why Not
Productions, Tornasol Films, Bim Diztribuzione e Les Films du Fleuve
(Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne)
com Steve Evets, Eric Cantona, Stephanie Bishop
Um carteiro britânico passa por uma crise terrível e está prestes a perder o emprego. Uma noite, e seu ídolo e jogador de futebol Eric Cantona, este aparece – como o gênio saído da lâmpada de Aladim.
Prêmio do júri ecumênico no Festival
de Cannes
A PROMESSA (“La Promesse”,
Bélgica/França/Luxemburgo/Tunísia, 93 min, cor, 1996)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Igor e seu pai alugam apartamentos para imigrantes ilegais e os contratam para serviços. Quando recebem uma inspeção e um dos imigrantes se acidenta na pressa de se esconder, as coisas começam a desandar.
Prêmio da Confederação Internacional
de Cinemas de Arte e Ensaio no Festival de Cannes; Espiga de Ouro de melhor
filme e prêmio da crítica no Festival de Valladolid (Espanha); melhor filme no
Festival Internacional de Fajr (Teerã, Irã); Prêmio C.I.F.E.J. – Centro
Internacional de Cinema para a Infância e Juventude no Festival Internacional de
Filmes para a Infância e Juventude – Lucas (Alemanha); melhor filme francófano e
prêmio do público no Festival Internacional de Namur (Bélgica); prêmio da
crítica no Festival de Frankfurt; melhor filme, melhor direção e melhor atriz
nos prêmios Joseph Plateau (Bélgica); melhor
filme estrangeiro do ano pela Associação Nacional dos Críticos Cinematográficos
(EUA); melhor filme do ano pela Associação dos Críticos Cinematográficos da
Bélgica; melhor filme estrangeiro do ano pela Associação dos Críticos
Cinematográficos de Los Angeles (EUA); melhor filme do ano pela Associação dos
Críticos Cinematográficos de Seattle (EUA)
AlÉM DAS
MONTANHAS
(“Dupa Dealuri”,
Romênia/França/Bélgica, 150 min, cor, 2012)
direção: Cristian
Mungiu
coprodução: Pascal Caucheteux,
Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne, Vincent Maraval, Bobby Paunescu e Grégoire
Sorlat
com Cosmina Straten, Cristina Flutur, Valeriu Andriuta
Alina deseja voltar à Alemanha,
enquanto Voichita está feliz no convento. A primeira passa a enfrentar
constantemente um padre local. Ele, por sua vez, passa a acreditar que a jovem
está possuída.
Melhor roteiro e melhor atriz
(dividido entre Cosmina Straten e Cristina Flutur)
no Festival de Cannes; melhor filme no Festival Internacional de Mar Del
Plata
DOIS DIAS, UMA NOITE (“Deux Jours, Une Nuit”, Bélgica, 95 min, cor, 2014)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Na Bélgica, mulher afastada do
trabalho por depressão descobre ao retornar que seus colegas aceitaram receber
um bônus salarial no lugar de sua vaga. Com a ajuda de seu marido, ela tem
apenas um final de semana para convencê-los a mudar de ideia, e assim manter seu
emprego.
Prêmio do júri ecumênico no Festival
de Cannes; melhor atriz no
European Film Awards; melhor atriz pela Associação Nacional dos Críticos
Cinematográficos (EUA); melhor atriz pela Associação dos Críticos
Cinematográficos de Nova York (EUA); melhor atriz pela votação dos críticos da
Indiewire; melhor atriz pela votação do Village Voice Film; melhor atriz pela
Associação dos Críticos Cinematográficos de Dublin (Irlanda); melhor atriz pela
Associação dos Críticos Cinematográficos da Georgia (EUA); melhor filme,
melhor direção, melhor roteiro, melhor ator no Margritte Award (Académie André Delvau, Bélgica); melhor filme do ano pela Associação dos
Críticos Cinematográficos da Bélgica; melhor atriz e melhor filme estrangeiro
pela Associação dos Críticos Cinematográficos de Boston (EUA); melhor atriz e
melhor filme estrangeiro pela Associação dos Críticos Cinematográficos Online de
Boston (EUA); melhor filme estrangeiro pela Associação dos Críticos
Cinematográficos de Denver (EUA); melhor filme estrangeiro no Prêmio Guldbagge
(Suécia); melhor filme estrangeiro pela Associação dos Críticos Cinematográficos
de Indiana (EUA); Grand Prix pela Sociedade Internacional de Cinefilia – ICS;
melhor filme do ano nos Prêmios Lumière (Académie des Lumières,
França)
FALSCH (França/Bélgica, 82 min, cor,
1987)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne, Luc
Dardenne e René Kalisky
Em um aeroporto
aparentemente vazio, uma família judia espera um parente. Aeroporto, porém, é na
verdade ante-sala da morte, e o parente que esperam, um sobrevivente do
Holocausto.
FERRUGEM
E OSSO
(“De Rouille et
d’Os”, França/Bélgica, 120 min, cor, 2012)
direção: Jacques
Audiard
produção: Jean-Pierre Dardenne, Luc
Dardenne, Annemie Degryse e Alix Raynaud
com Marion Cotillard, Matthias Schoenaerts, Armand Verdure
Rapaz desempregado parte com seu
filho de cinco anos para a casa da irmã em busca de ajuda e logo consegue um
emprego como segurança de boate. Um dia, ao apartar uma confusão, ele conhece
uma bela treinadora de orcas. Alain a leva em casa e deixa seu cartão com ela,
caso precise de algum serviço. Pouco tempo depois, ela sofre um grave acidente
que mudaria sua vida para sempre.
Melhor filme no BFI - Festival de
Cinema de Londres; Prêmio Cisne de Ouro de melhor filme no Festival de Cinema
Romântico de Cabourg (França); melhor roteiro adaptado, melhor música, melhor
ator promissor e melhor montagem nos Prêmio César; melhor filme e melhor atriz
nos Prêmios Globes de Cristal (Associação Francesa de Imprensa); melhor atriz no
Festival Internacional do Havaí (EUA); melhor atriz do ano nos Prêmios de Cinema
Hollywood (EUA); melhor atriz internacional do ano nos Prêmios Irlandeses de
Cinema e Televisão; melhor atriz e prêmio especial de melhor filme europeu nos
Prêmios Italianos de Cinema Online; melhor filme estrangeiro pela Associação dos
Críticos Cinematográficos de Londres; melhor direção e melhor roteiro nos
Prêmios Lumière (Académie des Lumières, França); melhor ator coadjuvante nos
Prêmios Magritte (Académie André Delvaux, Bélgica); melhor direção, melhor ator
e melhor roteiro no Festival de Valladolid (Espanha); melhor filme, melhor
atriz, melhor ator revelação, melhor roteiro e melhor música original nos
prêmios Estrelas de Ouro (Academia de Francesa de Crítica Cinematográfica);
melhor ator nos Prêmios CinEuphoria
O MUNDO CORRE (“Il Court, Il Court, le Monde”,
Bélgica, 10 min, 1987)
direção: Jean-Pierre
Dardenne e Luc Dardenne
roteiro: Jean-Pierre
Dardenne, Luc Dardenne
com Jean-Paul Dermont, John
Dobrynine, François Duisinx
Um diretor de TV está preparando um programa quando é chamado por sua namorada e tem que sair às pressas. Sua edição vai ser modificada pelo produtor do programa, sua namorada vai causar um acidente.
A LINHA
DE FRENTE
(“La Prima
Linea”, Itália/Bélgica/Grã-Bretanha/França, 100 min, cor, 2009)
direção: Renato De
Maria
produção: Jean-Pierre Dardenne, Luc
Dardenne e Andrea Occhipinti
com Riccardo Scarmacio, Giovanna Mezzogiorno, Fabrizio Rongione
Na penumbra de sua cela, um homem italiano recorda – com compreensão, sinceridade e remorso – suas façanhas juvenis como um extremista político.
Prêmio Euroimages no Festival de
Cinema Europeu de Sevilla (Espanha)
O LEITE
DA TERNURA HUMANA (“Le Lait de la Tendresse Humaine”,
França/Bélgica, 94 min, cor, 2001)
direção: Dominique
Cabrera
coprodução: Jean-Pierre Dardenne e
Luc Dardenne
com Patrick, Bruel, Marilyne Canto, Bruno Salvador
Mulher, assustada com a maternidade e seu bebê recém-nascido, foge de sua casa e da família para encontrar um abrigo com o vizinho do andar de cima.
LIÇÕES DE UMA UNIVERSIDADE VOADORA (“Leçons d’une Université Volante”, Bélgica, 55 min, cor, 1982)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Documentário sobre cinco exilados poloneses que, entre 1930 e dezembro de 1981, emigraram para a Bélgica para sobreviver.
QUANDO O
BARCO DE LÉON M. DESCEU O RIO MEUSE PELA PRIMEIRA VEZ (“Lorsque le Bateau de Léon M.
descendit la Meuse pour la Premiére Fois”, Bélgica, 44 min, cor,
1979)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Documentário. Leon Masy desce o rio Mosa em um barco que construiu em sua garagem, atravessando cidades industriais e relembrando a greve geral que tomou a Bélgica em 1960.
MADONAS
(“Madonnen”,
Alemanha/Suíça/Bélgica, 125 min, cor, 2007)
direção: Maria Speth
coprodução: Pascal
Trächslin, Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne e Olivier Bronckart
com Sandra Hüller, Luisa Sappelt, Coleman Orlando Swinton
Depois de ter sido negligenciado quando criança, Rita dá à luz a seis filhos. Agora, ela desafia sua mãe a estar presente como figura materna na vida de seus netos.
Prêmio de melhor atriz no Festival
Internacional de Mar Del Plata
O DIÁRIO DE UMA
CAMAREIRA
(“Journal d'une Femme de Chambre”, França/Bélgica, 96 min, cor,
2015)
direção: Benoît Jacquot
coprodução: Jean-Pierre Dardenne,
Luc Dardenne e Delphine Tomson
com Léa Seydoux, Vincent Lindon,
Clotilde Mollet
A jovem camareira Célestine, muito
cobiçada por sua beleza, acaba de chegar de Paris para trabalhar para uma
família. Enquanto foge dos flertes de seu patrão, ela deve lidar com a rigorosa
personalidade de Madame Lanlaire, que governa o lar com punho de ferro. Ao mesmo
tempo, Célestine conhece um misterioso jardineiro com ideias políticas
subversivas. Terceira adaptação cinematográfica do romance homônimo do francês
Octave Mirbeau, publicado em 1900.
O EXÉRCIO
DO PODER
(“L’Exercice de
L’Etat”, França/Bélgica, 115 min, cor, 2011)
direção: Pierre
Schoeller
produção: Jean-Pierre Dardenne, Luc
Dardenne e Denis Freyed
com Olivier Gourmet, Michel Blanc, Zabou Breitman
O Ministro dos Transportes é acordado em plena noite pelo diretor do seu escritório. Um ônibus repleto de crianças acabou de cair num penhasco. Ele dirige-se imediatamente ao local. Começa assim a odisseia na vida de um político, entre correria, luta de poderes, negociações, crise econômica...
Prêmio da crítica na seção Um
Certain Regard do Festival de Cannes; melhor ator coadjuvante, melhor roteiro
original e melhor som no Prêmio César; melhor filme do ano pela Federação dos
Críticos Cinematográficos da França; melhor roteiro nos Prêmios Lumière
(Académie des Lumières, França); melhor ator, melhor som e melhor filme
estrangeiro em coprodução nos Prêmios Magritte (Académie André Delvaux,
Bélgica)
O GAROTO DA BICICLETA (“Le Gamin au Vélo”, Bélgica/França/Itália, 87 min, cor, 2011)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Um garoto tem por objetivo encontrar
o pai, que o deixou em um orfanato. Por acaso ele conhece a administradora de um
salão de cabeleireiro, que permite que passe os fins de semana com ela.
Entretanto, ele não consegue reconhecer o carinho com o qual é tratado, graças à
raiva que sente por ter sido abandonado pelo pai.
Grande Prêmio do Júri no Festival de
Cannes; melhor ator promissor no Margritte Award (Académie André
Delvau, Bélgica); melhor filme estrangeiro pela Associação dos Críticos
Cinematográficos de San Diego (EUA)
O FILHO (“Le Fils”, Bélgica/França, 103
min, cor, 2002)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Um carpinteiro tem como aprendiz o
jovem que assassinou seu próprio filho. O moço não sabe que aquele é o pai de
sua vítima no passado. Ambos se relacionam no mesmo ambiente de trabalho até que
o pai decide expor o que sabe sobre o jovem.
Prêmio de melhor ator e prêmio do
júri ecumênico no Festival de Cannes; melhor filme do ano pela Associação dos
Críticos Cinematográficos da Bélgica; melhor filme e melhor ator no Festival
Internacional de Fajr (Teerã, Irã); melhor direção e melhor filme belga nos
prêmios Joseph Plateau
(Bélgica)
O SILÊNCIO DE
LORNA (“Le
Silence de Lorna”, Bélgica/França/Itália/Alemanha, 105 min, cor,
2008)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Lorna deseja se tornar sócia em uma
lanchonete e para adquirir a nacionalidade belga aceita se casar com Claudy,
capanga de um mafioso. Após certo tempo ela se vê mais uma vez obrigada a se
casar, desta vez com um mafioso russo. Para que este novo compromisso seja
selado, ela precisa matar Claudy.
Prêmio de melhor roteiro no Festival
de Cannes; melhor filme do ano nos Lumière Awards (Académie des Lumières,
França); melhor filme do ano no Prêmio Lux (Parlamento Europeu)
PARA POR FIM À GUERRA, OS MUROS PRECISAM CAIR (“Pour que La Guerre S’achéve, lês Murs Devaient S’écrouler” Bélgica, 47 min, cor, 1980)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Documentário sobre um jornal clandestino escrito por trabalhadores da fábrica Cockerill entre 1961 e 1969.
R... SEM RESPOSTA (“R... ne Répond Plus”, Bélgica, 55 min, cor, 1981)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Documentário sobre sete rádios lives da Alemanha, Bélgica, Itália e Suíça visitadas durante três meses pelos realizadores. No título, "R" é o real.
OLHE PARA JONATHAN/ JEAN LOUVET, SUA OBRA (“Regar Jonathan/Jean Louvet, son Oeuvre”, Bélgica, 55 min, cor, 1983)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Documentário sobre o
escritor e dramaturgo belga Jean Louvet (1934-2015) que focaliza seu trabalho.
Um mundo teatral onde os sinais de utopia social, a história que rivalizam com a
ausência de imobilidade e de morte têm sido predominantes.
ROSETTA (Bélgica/França, 95 min, cor,
1999)
direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc
Dardenne
Uma jovem impulsiva vive em um
trailer com sua mãe alcoólatra e agressiva. Sua vontade de mudar de vida é tanta
que todos os dias ela luta muito, buscando um emprego. E nesta sua luta
cotidiana para sair da pobreza e levar uma vida "normal", vale
tudo.
Palma de Ouro de melhor filme,
prêmio de melhor atriz e menção especial do prêmio do júri ecumênico no Festival
de Cannes; melhor filme do ano pela Associação dos Críticos Cinematográficos da
Bélgica; melhor direção no Prêmio Internacional Flaiano (Itália); melhor direção
nos prêmios Joseph
Plateau
Serviço: “Cinema Humanista – Irmãos
Dardenne”
retrospectiva com filmes dirigidos e
produzidos pelos cineastas Luc Dardenne e Jean-Pierre
Dardenne
patrocínio e apresentação: Banco do
Brasil e Ministério da Cultura
realização: Centro Cultural Banco do
Brasil
curadoria: Caru Alves de
Souza
produção: Associação do
Audiovisual
Período: de 17 de Fevereiro a 7 de Março de
2016
ingressos: R$4,00 (inteira) R$2,00
(meia)
Centro Cultural Banco do Brasil –
São Paulo
Rua Álvares de Azevedo 112 – Centro –
São Paulo – SP – tel (11) 3113.3651.
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