A empresa está sendo reestruturada e mudou o foco de atuação para passar a produzir longas-metragens de ficção Um dos mais experientes e requisitados profissionais da pós-produção do Brasil, Ade Muri deixa o cargo de gerente de pós-produção da produtora carioca A Fábrica, do grupo Banijay, para se dedicar exclusivamente à produtora da qual é sócio, a Sambaqui Cultural, de Curitiba. A empresa está sendo reestruturada e mudou o foco de atuação para passar a produzir longas-metragens de ficção.  “Nós fomos contemplados com três projetos em sequência, aí resolvemos que era a hora de abrir uma sede própria e de eu assumir a produção desses filmes”, explica Ade. Desde 2000 no mercado audiovisual, Ade foi gerente de pós dos Estúdios Mega e coordenador de pós-produção na Conspiração Filmes, Giros Produtora e Casablanca, além de finalizador de dezenas de filmes, com destaque para “Minha Vida em Marte”, “Minha mãe é uma peça 3” (com Paulo Gustavo) e “Pai em dobro” (com Maisa), para a Netflix. A Sambaqui Cultural foi fundada por Joana Nin há 20 anos. Nestas primeiras duas décadas, a empresa dedicou-se à produção de documentários, reunindo em seu portfólio uma dúzia de obras, entre elas quatro longas-metragens do gênero, sendo dois já lançados (“Cativas – presas pelo coração” e “Proibido Nascer no Paraíso) e outros dois previstos para chegarem às salas de cinema nos próximos meses: “Noel Rosa – um espírito circulante”, em dezembro deste ano; e “Os 80 Gigantes”, em fevereiro de 2025. Joana é produtora criativa e dirigiu os documentários realizados pela Sambaqui Cultural, até entrar no universo da ficção. “Achei que era hora de encarar novos desafios e, dois anos antes da pandemia, comecei a me envolver com estes projetos de ficção que estamos realizando agora. Fui entendendo a complexidade deles e a importância de passar o bastão da produção para meu sócio para me dedicar à direção”, comenta. São três obras sendo realizadas de forma simultânea. “Torniquete” - uma coprodução com a Veleiro Azul Filmes, de Curitiba, dirigida por Ana Catarina Lugarini, com roteiro dela e de Alice Name-Bomtempo - está em fase de finalização. O longa é estrelado pela jovem curitibana Sali Cimi, ao lado da consagrada atriz Marieta Severo. “Rumor”, com roteiro de Alana Rodrigues e Helena Schoenau, tem como protagonista Giulia Benite (“Turma da Mônica”). Foi filmado nos últimos meses de maio e junho, no Norte do Paraná, e está em fase de montagem. Também fazem parte do elenco Emílio Orciollo Netto, Cristina Lago e o jovem ator paranaense Tiago Daniel, uma revelação descoberta em testes de elenco. Por fim, “Tropicana”, com roteiro de Joana Nin e Cláudia Lage, está em preparação para ser filmado no segundo semestre de 2025 no Brasil, EUA, Bahamas e Jamaica. O filme é dirigido por Joana, assim como “Rumor”. Os três filmes têm em comum protagonistas femininas fortes e terem sido financiados majoritariamente pelo Fundo Setorial do Audiovisual – Ancine/BRDE. |
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