A canção da besta Beast Type Song França/Reino Unido, 2019, 38’ Diretora Sophia Al-Maria Esse filme tem como pano de fundo a ficção científica de uma batalha solar, evocada por Etel Adnan em seu poema The Arab Apocalypse. Assim como Adnan usa desenhos e símbolos para comunicar o que não pode ser expresso em palavras, Sophia Al-Maria explora a revisão da história por meio de uma nova linguagem de desenhos, movimento e música que cria uma modulação de sons e imagens contra-hegemônicas. Seus protagonistas refletem sobre as narrativas e línguas que herdaram, e sobre a violência que enfrentam como filhos de legados coloniais. O filme resulta em uma rota de fuga das narrativas dominantes de um passado opressor. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - A Casa das Amoras The Mulberry House Síria/Egito/Reino Unido/EUA/Iêmen, 2013, 65’ Diretora Sara Ishaq Sara cresceu no Iêmen, filha de pai iemenita e mãe escocesa. Na adolescência, sentiu-se cada vez mais sufocada pelas restrições do ambiente e, aos 17 anos, finalmente decidiu se mudar para a Escócia, onde sua mãe atualmente reside. Seu pai, no entanto, só a aprovaria sob a condição de que ela não abandonasse suas raízes iemenitas — uma promessa que ela fez, mas não conseguiu cumprir. Dez anos depois, em 2011, Sara retorna ao Iêmen como uma pessoa diferente, preparada para enfrentar o lar de seu passado e se reconectar com suas raízes há muito tempo rompidas. Mas, contra todas as expectativas pessoais, ela retorna e encontra sua família e seu país à beira de uma revolução. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Amor Trançado Braided Love Bélgica, 2018, 24’ Diretora Rand Abou Fakher Trechos de um dia na vida de duas mulheres, mãe e filha, mostram as complicações de um relacionamento construído sobre uma dor que nunca foi enfrentada, mas que agora precisa ser elaborada de alguma forma. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Barco de Tolos Ship of Fools Alemanha/Líbano, 2024, 30’ Diretora Alia Haju Alia e os monstros que a acompanham desde a infância estão familiarizados com as imagens de destruição e ruína que cercam Beirute. Nascer em um contexto de guerra cria certos escudos — mas também deixa para trás vulnerabilidades e mundos interiores particulares. Em um desses mundos, Alia conhece Abu Samra, um homem que treina para se tornar um super-herói a fim de salvar Beirute de seus muitos perigos. Abu Samra carrega seus próprios monstros, mas, de dentro do reino da imaginação, oferece vislumbres de resistência — até mesmo para a própria cineasta, que entra em cena. Tradução: Parceria com o Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Dançando a Palestina Dancing Palestine Reino Unido/ Palestina, 2024, 37’ Diretora Lamees Almakkawy Dançar é relembrar, dançar é rememorar. Enquanto a identidade palestina continua sendo ameaçada de apagamento, palestinos se voltam para a sua dança folclórica, a dabke, como uma homenagem a sua história e cultura, e para afirmar sua existência. Dançando a Palestina é a documentação da corporificação de uma memória coletiva. Assim como se junta as peças da coreografia dabke, juntam-se também suas identidades. A dabke é o testamento do profundo amor dos palestinos pela vida, e dessa forma, é também a necessidade de contribuir para o arquivo da Palestina, para que ele permaneça vivo no presente e nos corpos moventes. Tradução: Yara Osman - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - DANOS Para Gaza, “A terra das laranjas tristes” (Ghassan Kanafani) DAMAGE For Gaza, “The land of sad oranges” (Ghassan Kanafani) Líbano, 2009, 2’ Diretora Rania Stephan Um filme bem pequeno SOBRE violência, COM flamenco, SEM um dançarino, e POR Gaza, “a terra de laranjas tristes”, como diria o escritor palestino Ghassan Kanafani. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Fatma 75 Fatma 75 Tunísia, 1975, 60’ Diretora Selma Baccar Fatma 75 é o primeiro filme de não-ficção realizado por uma mulher tunisiana, censurado até recentemente no seu país de origem. Trata-se de um ensaio feito num contexto de luta pelo direito das mulheres, que revisita o trajeto histórico do estatuto da mulher na Tunísia, de 1930 a 1975, através de Fatma, uma estudante cujo nome alude à designação escolhida pelos colonos para se referirem às mulheres árabes. Tradução: Jemina Alves em parceria com a Tabla - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Ismail Ismail Jordânia/Palestina/Reino Unido/Catar , 2013, 28’ Diretora Nora Alsharif Inspirado por um dia na vida do pintor palestino Ismail Shammout, Ismail conta a história comovente de um jovem que luta para sustentar seus pais após a Nakba, leia-se, após a expulsão de várias famílias para um campo de refugiados em 1948, imposição das forças israelenses. Apesar da vida miserável e das condições precárias, ele se apega ao sonho de ir a Roma para aprender pintura. Um dia, depois de vender bolos na estação de trem com seu irmão mais novo, eles entram descuidadamente em um território onde a fronteira entre vida e morte se torna muito frágil. Tradução: Tulin Al Hashemi - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - já mortos déjà morts / already dead Líbano, 2024, 7’ Diretora Ghada Sayegh Primavera de 2020 - durante o isolamento eu tinha o hábito de pegar o carro para uma volta nas adjacências do porto de Beirute. Depois de 4 de agosto, não era mais possível fazer essa rota. Ainda assim, eu a fiz, às vezes ia até lá e ousava filmar, mas não o porto. Apenas um prédio em frente. Hoje, as palavras do primeiro fragmento de uma coleção de poemas The End of the World Has Already Occurred ressurgem nas imagens desse prédio. Tradução: Hamza Lamrani - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Memórias para um detetive Memories for a private eye Líbano, 2015, 31’ Diretora Rania Stephan Ao evocar a linguagem do cinema noir, o filme investiga um arquivo pessoal, colocando em primeiro plano um detetive fictício que ajuda a desvendar memórias profundas e traumáticas. Tradução: Hadi Bakkour - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Não Mais Preferimos Montanhas We No Longer Prefer Mountains Palestina/Holanda/Bélgica, 2023, 95’ Diretora Inas Halabi Não Mais Preferimos Montanhas começa com uma subida ao Monte Carmelo, onde estão localizadas as cidades Drusas de Dalyet el Carmel e Isfiya, levando o espectador a um mundo de isolamento geográfico e a um local moldado pela coerção e pelo controle. Entrelaçando interações íntimas com membros da comunidade em espaços domésticos compartilhados e ambientes externos, o filme explora como as políticas internas dos drusos foram reconfiguradas e remodeladas desde 1948, ao mesmo tempo em que abre possibilidades para imaginar futuros alternativos. Tradução: Laura Faria - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Neo Nahda Neo Nahda Reino Unido, 2023, 12’ Diretora May Ziadé Mona, uma jovem em Londres, encontra uma fotografia antiga de uma mulher árabe crossdresser nos anos 20. Em um ponto, entre as suas fantasias e a realidade, ela começa uma intensa jornada de descoberta de histórias perdidas e de sua própria identidade. Tradução: Mariana Ramos - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - O protesto silencioso: 1929 Jerusalém The silent protest: 1929 Jerusalem Palestina, 2019, 20’ Diretora Mahasen Nasser-Eldin No dia 26 de outubro de 1929, aproximadamente 300 mulheres palestinas de todo o país se reuniram em Jerusalém para inaugurar seu movimento feminino. O filme, a partir de uma peregrinação feita pela própria diretora dentro da imagem, faz um escavamento de arquivos para retomar a história de luta dessas mulheres. Tradução: Higor Gomes - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Os Três Desaparecimentos de Soad Hosni The Three Disappearances of Soad Hosni Líbano, 2011, 70’ Diretora Rania Stephan Os Três Desaparecimentos de Soad Hosni é uma elegia arrebatadora a uma era rica e versátil da produção cinematográfica no Egito, por meio do trabalho de uma de suas atrizes e estrelas mais reverenciadas desse país: Soad Hosni, que, do início dos anos 1960 até os anos 90, incorporou a mulher árabe moderna em sua complexidade e paradoxos. Tradução: Ester Macedo - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Purê de Batatas Mashed Potatoes EUA, 2024, 13’ Diretora Suha Araj Enquanto se preparam para um piquenique de Ação de Graças com os amigos, um casal árabe discute sobre os méritos discursivos de um jornalista muito citado após os ataques de 11 de setembro. Surge a questão: que tipos de violências são produzidas quando a retórica do inimigo é introjetada por quem sofre, na pele, a violência colonial? Suha Araj cria filmes que exploram o deslocamento de comunidades imigrantes. The Cup Reader, exibido no Festival de Cinema de Tribeca e premiado com o prêmio The Next Great Filmmaker no Festival Internacional de Cinema de Berkshire e no Festival Internacional de Cinema de Bagdá. Ela recebeu o prêmio de 2018 da produção Tribeca/Chanel Through Her Lens por Rosa, que estreou no Blackstar Festival em 2020 e recebeu o prêmio de Melhor Narrativa de Curta-Metragem, o prêmio de Melhor Narrativa de Curta-Metragem Lionsgate/Starz, o prêmio de Melhor Narrativa de Curta-Metragem no Festival de Cinema de Woodstock e foi ao ar na HBO. Ela é beneficiária do Creative Capital de 2021 e da Jerome Foundation de 2022 por seu longa-metragem Khsara e da Warner Media 150 Fellow por seu longa-metragem de comédia/suspense, Bowling Green Massacre. Seu último curta, Purê de Batatas, foi lançado no Festival de Cinema de Woodstock em 2024. Tradução: Yara Osman - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Q Q Líbano/ EUA, 2023, 93’ Diretora Jude Chehab Onde traçamos a linha entre amor e devoção? Um retrato íntimo e assombroso da busca por amor e aceitação a qualquer custo, Q retrata a influência insidiosa de uma ordem religiosa matriarcal secreta no Líbano sobre três gerações de mulheres da família Chehab. A cineasta Jude Chehab documenta com grande impacto os laços tácitos e as consequências da lealdade que uniram sua mãe, avó e ela mesma à misteriosa organização. Um retrato do preço que décadas de amor não correspondido, perda de esperança, abuso e desespero cobram de uma pessoa, Q é um conto multigeracional da eterna busca por significado. Uma história de amor de um tipo diferente, este documentário retrata as complexidades do poder invisível que entrelaça as vidas daqueles que amam uma mulher cujo coração está nas mãos de outra pessoa. Tradução: Laura Faria - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Rainhas Queens Marrocos/França, 2022, 83' Diretora Yasmine Benkiran Casablanca, Marrocos. Zineb escapa da prisão para salvar a filha da custódia do Estado. Mas as coisas rapidamente se complicam quando ela faz Asma, uma motorista de caminhão, como refém. Com a polícia em seu encalço, as três mulheres embarcam em uma fuga perigosa pela Cordilheira Atlas, suas rochas vermelhas e desertos escaldantes… Tradução: Hamza Lamrani - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Slingshot Hip Hop Slingshot Hip Hop Palestina, 2008, 83’ Diretora J. Reem Salloum Slingshot Hip Hop documenta o surgimento e a evolução do Hip Hop palestino, unindo as narrativas de jovens artistas resilientes que navegam pela vida em Gaza, na Cisjordânia e na Palestina 48, enquanto eles mergulham no mundo do Hip Hop e aproveitam seu poder como uma ferramenta transformadora, superando as barreiras impostas pela ocupação e pela pobreza. Tradução: Yara Osman
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Sudão, Lembre de Nós Sudan, Remember Us França/Tunísia/Catar , 2024, 76’ Diretora Hind Meddeb Shajane, Maha, Muzamil, Khatab e a voz do poeta Chaikhoon. Eles estão em seus vinte anos, são politicamente ativos e artisticamente criativos. Este filme é um coro cinematográfico, o retrato coletivo de uma geração que luta pela liberdade com suas palavras, poemas e cânticos. Diante de um exército corrupto e de uma milícia paramilitar responsável por crimes de guerra em Darfur, Cordofão e Nilo Azul, eles poderiam ter desistido antes mesmo de começar. Sem um sonho para os guiar, o poder da imaginação e a força do discurso poético, eles não teriam derrubado o antigo regime. O filme relata a luta desigual que opôs as vozes da revolução ao fogo da milícia. Tradução: Laura Faria - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Trem-Trens 1: Onde está o trilho? Train-Trains 1: Where’s the Track? Líbano, 1999, 33’ Diretora Rania Stephan Uma jornada poética seguindo o vestígio da antiga linha férrea construída pela França em 1896, que ligava Beirute a Damasco, abandonada hoje em dia; uma visão pessoal do pós-guerra no Líbano. Tradução: Tulin Al Hashemi - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Trem-Trens 2: Um Desvio Train-Trains 2: A bypass Líbano,1999-2017, 30’ Diretora Rania Stephan Um road movie pelos antigos trilhos ferroviários costeiros, construídos pelos britânicos em 1942, que ligava o Líbano à Palestina ao sul, Síria e Turquia com o norte; uma extensão do Expresso Oriente e as Linhas Egípcias, hoje fora de serviço. Originalmente filmado em 1999 como uma visão pessoal do Líbano pós-guerra civil, o filme foca em moradores que vivem perto de estações abandonadas, dando voz a pessoas muitas vezes ignoradas. Ao incorporar fotos Polaroid em imagens em movimento, o filme também evoca a memória e seus mecanismos, tornando-se, assim, uma interrogação sobre o que aconteceu entre eles, antes e agora. Tradução: Tulin Al Hashemi - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Um estado de devoção A State of Passion Líbano/Palestina/Jordânia/Reino Unido/Kuwait, 2024, 90’ Diretora Carol Mansour e Muna Khalidi Após 43 dias terríveis trabalhando 24 horas por dia sob bombardeio constante nas salas de emergência dos hospitais Al Shifa e Al Ahli, em Gaza, o cirurgião reconstrutivo britânico-palestino, Dr. Ghassan Abu-Sittah, emergiu como um rosto da resistência palestina. Com imagens de sua palidez e choque reverberando pelo mundo, ele falou de horrores insondáveis, desde corpos dilacerados a amputações sem anestesia, crianças órfãs sem família sobrevivente e ataques deliberados a médicos e instalações hospitalares. Esta foi a sexta e mais cruel "guerra" de Ghassan em Gaza. Por que ele faz isso? Onde ele encontra forças para enfrentá-la repetidamente? Como isso afeta sua família? A resposta reside simplesmente na devoção que compartilham esses médicos: a Palestina. Tradução: Hadi Bakkour - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Um Retrato de Michel A Portrait of Michel EUA/Alemanha, 2024, 44’ Diretora Christine Gedeon Uma investigação sobre o tio da artista Christine Gedeon, Dr. Michel Saadé, que foi sequestrado em Damasco em 1978 pelo regime de Hafez al-Assad e nunca mais foi visto. Após encontrar uma bolsa pertencente a Michel contendo seus diversos objetos, documentos e pedaços de papel, Gedeon criou este filme, que combina fotografias desses "Objetos de Evidência" com entrevistas em voice-over com familiares, além de fotografias antigas, músicas e filmagens de arquivo da família em 8mm. Gedeon reconstrói sua vida e desaparecimento por meio dessas memórias fragmentadas e documentos encontrados. Entrelaçado com imagens comoventes em 8mm de momentos familiares alegres na Síria e no Líbano em 1946, o filme justapõe a felicidade do passado ao peso duradouro da perda e da história não resolvida. Reconstruindo um mistério de crime real que cruza com a política contemporânea, Um retrato de Michel reflete a determinação de Gedeon em chegar à verdade, enquanto sua abordagem criativa ao material esparso deixa para que espectador decifre a conclusão. Tradução: Mariana Ramos |
Nenhum comentário:
Postar um comentário