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segunda-feira, 19 de junho de 2023

CANAL BRASIL FAZ MARATONA COM 125 FILMES PARA COMEMORAR O DIA DO CINEMA BRASILEIRO

 


"O Ébrio" (1946), de Gilda Abreu, é um dos destaques da programação especial, com exibição pela primeira vez na TV no dia 22


O Canal Brasil vai fazer uma verdadeira celebração em homenagem aos 125 anos do cinema brasileiro, comemorado hoje, dia 19 de Junho. Durante nove dias, de hoje, 19, até o dia 27, às 21h30, a grade será inteiramente dedicada a filmes nacionais. A maratona conta com clássicos do cinema brasileiro, dentre eles o inédito “O Ébrio”, de Gilda Abreu, longa de 1946 que marcou a história da sétima arte no país, mas nunca foi exibido na televisão. A obra é protagonizada pelo cantor Vicente Celestino, marido de Gilda, também traz Alice Archambeau e Rodolfo Arena no elenco e será exibido na quinta, dia 22, às 17h15. No filme, Celestino é o protagonista Gilberto Silva, um jovem que, após o pai falir, vai em busca de uma nova vida e consegue se tornar um cantor de sucesso e um médico renomado. Porém, é traído pela mulher, perde tudo e termina como um alcoólatra que vive perambulando pelas ruas do Rio de Janeiro.


O Canal Brasil é a casa do cinema brasileiro e, além de contar com seu vasto acervo de longas e curtas-metragens, buscou diversos títulos novos para chegar a uma lista com filmes premiados internacional e nacionalmente, de diretores da velha guarda e da atualidade, e com todas as camadas da sociedade representadas por grandes artistas, algo que só um parceiro histórico do cinema brasileiro poderia fazer. Os critérios de seleção dos filmes foram o contexto em que foram lançados, a relevância artística, qualidade cinematográfica e contribuição estética, a abrangência de assuntos, opiniões e debates presentes nos títulos, além de reconhecimento de público e crítica.

 

Os 125 anos do cinema brasileiro são comemorados no mesmo ano em que o Canal Brasil celebra seu aniversário de 25 anos. Nas últimas duas décadas e meia, o canal dedica a maior parte de sua grade às produções audiovisuais brasileiras, seja por meio de programas de entrevistas, seja nas faixas de exibição de filmes nacionais. Já foram mais de cinco mil títulos exibidos, entre longas e curtas-metragens, com uma curadoria que busca exaltar e valorizar o cinema brasileiro e as diferentes figuras que o representam, à frente ou atrás das câmeras. Além de valorizar o cinema nacional em sua programação, o Canal Brasil também tem um papel essencial no audiovisual do país como o principal coprodutor de cinema brasileiro da América Latina. São mais de 380 longas-metragens coproduzidos, com um olhar apurado especialmente para o cinema independente e títulos presentes nos principais festivais internacionais de cinema do mundo.

Longas de cineastas como Nelson Pereira dos Santos, Leon Hirszman, Cacá Diegues, Luís Sérgio Person, José Mojica Marins, Arnaldo Jabor, Eduardo Coutinho, entre outros, também fazem parte da programação especial. A mostra busca contemplar todas as fases emblemáticas do cinema brasileiro, desde 1931, com o longa dirigido por Mário Peixoto, "Limite", até filmes mais recentes que se tornaram sucessos de bilheteria, como "Minha Mãe É Uma Peça" (2013), do saudoso Paulo Gustavo e com direção de André Pellenz


Compõem a maratona ainda "Dona Flor e Seus Dois Maridos", dirigido por Bruno Barreto, "Aquarius", de Kleber Mendonça Filho, "2 Filhos de Francisco", de Breno Silveira (1964-2022) e "Carandiru", de Hector Babenco (1946-2016). Dois filmes nacionais emblemáticos que já têm suas continuações em produção também marcam presença na mostra: "Ó Paí, Ó", de Monique Gardenberg, e "O Auto da Compadecida", dirigido por Guel Arraes. 


Outros destaques são os premiados longas "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, vencedor do Prêmio do Júri de Melhor Filme no Festival de Cannes em 2019, e "Que Horas Ela Volta", estrelado por Regina Casé e dirigido por Anna Muylaert, que conquistou o troféu de Melhor Longa-metragem de Ficção na Mostra Panorama do Festival de Berlim em 2015. Ambos trazem críticas sociais em suas narrativas. “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, e “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, vencedores do Un Certain Regard em 2019 e do Prêmio da Crítica Internacional - Fipresci em 1967, ambos no Festival de Cannes, também integram a lista.


Filmes que tiveram destaque no Oscar marcam presença na mostra incluindo a única animação da maratona, "O Menino e o Mundo", de Alê Abreu, indicado ao Oscar de Melhor Filme de Animação em 2016; "Marte Um", pré-indicação brasileira ao prêmio e filme nacional de maior destaque em 2022; "O Beijo da Mulher-Aranha", de Babenco, vencedor do Oscar de Melhor Ator (William Hurt) e indicado às categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado em 1985; "O Que É Isso, Companheiro", de Bruno Barreto, que concorreu ao prêmio de Melhor Filme Internacional em 1998; "O Quatrilho", de Fábio Barreto, também indicado à Melhor Filme Internacional em 1995 e "Central do Brasil", de Walter Salles, que disputou nas categorias Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Montenegro) em 1999. 


Além de diretores da nova geração como Gabriel Martins, de “Marte Um”, também ganham destaque na maratona nomes como o de Adélia Sampaio, primeira mulher negra a realizar um longa no Brasil com “Amor Maldito”. Zózimo Bulbul (1937-2013) com o curta-metragem “A Alma no Olho”, Joel Zito Araújo (“A Negação do Brasil”) e Jeferson De (“Bróder”) reforçam a representatividade no cinema nacional. Temáticas como a LGBTQIAP+ são destaque por meio de títulos como “A Casa Assassinada”, de Paulo César Saraceni, “Madame Satã”, dirigido por Karim Aïnouz, “Tatuagem”, de Hilton Lacerda, e “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro. 


A presença feminina em diversas gerações de cineastas ganha destaque. Além de Gilda Abreu e Anna Muylaert, também marcam presença na mostra grandes diretoras como Suzana Amaral (“A Hora da Estrela”), Helena Solberg (“Carmen Miranda: Bananas Is My Business”), Carla Camurati (“Carlota Joaquina, Princesa do Brazil”) e Laís Bodanzky (“Bicho de Sete Cabeças”). 


HORÁRIO: 

Meia-noite de domingo (18/06) para segunda (19/06), até terça (27/06), às 21h30.


Lista completa dos 125 filmes / Grade com todos os horários

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

CINEMARK MUELLER EXIBE CLÁSSICOS DO CINEMA

 EM ALTA DEFINIÇÃO
Esta é a segunda temporada da ação, que resgata obras consagradas do cinema em versões restauradas

            A Cinemark, do Shopping Mueller, exibe mais uma temporada de clássicos do cinema aos amantes da sétima arte. Até o final o mês de agosto, haverá uma programação exclusiva, com sessões dos filmes "Império do Sol" (1987), dias 2, 3 e 6 de agosto; "A História Sem Fim" (1984), dias 9, 10 e 13 de agosto; "Quanto Mais Quente Melhor" (1959), dias 16, 17 e 20 de agosto; e, encerrando a segunda temporada, "Lawrence da Arábia" (1962), nas datas 23, 24 e 27 de agosto. As sessões acontecem sempre aos sábados, às 23h55, domingo, às 12h30 e quarta-feira, às 19h30.

            Os ingressos têm valor fixo de R$ 14 (inteira) e R$ 7 (meia), e poderão adquiridos na bilheteria da Cinemark e nos totens de autoatendimento, localizados no Piso Cinemas, do Shopping Mueller, ou pelo site www.cinemark.com.br. Clientes Cinemark Mania têm 50% de desconto no valor do ingresso.

Conheça os clássicos:  
“Império do Sol”
Neste clássico de Steven Spielberg, Jim Graham é um jovem britânico cujo espírito indomável voa alto e livre sob a dura repressão dos japoneses durante a 2ª Guerra Mundial. Por meio de seus olhos, os espectadores vêem a fascinação e o horror da guerra. Jim tem um padrão de vida alto, mas de repente é separado de seus pais por causa da guerra e precisa aprender a se defender, tornando-se então um sobrevivente em um campo de concentração com rígidas regras.

“A História Sem Fim”
No filme de aventura e fantasia, baseado no romance de mesmo nome escrito por Michael Ende, um garoto sonhador utiliza a imaginação para fugir de problemas que o entristecem, como a recente perda de sua mãe. Um dia o jovem entra em uma livraria e se depara com um livro chamado "A História sem fim", e a leitura do livro o transporta ao fantástico mundo de "Fantasia", habitado por um caracol de corrida, um morcego planador, um dragão da sorte, elfos, o valente guerreiro Atreyu e uma pedra ambulante chamada Come-Pedra. Nesse mundo, vive uma Imperatriz que está à beira da morte; sua única chance está nas mãos de Atreyu, que busca a cura junto do garoto.

“Quanto Mais Quente Melhor”
Na premiadíssima comédia de Billy Wilder, Joe e Jerry, dois músicos desempregados, testemunham sem querer o cruel Massacre do Dia de São Valentim, em 1929. Com medo dos gângsters, os dois se vestem de mulher e entram numa banda feminina que está a caminho para Miami. Enquanto Joe se apaixona por Sugar (Marilyn Monroe), uma das instrumentistas da banda, Jerry, disfarçado de mulher, é alvo da paixão de um milionário.

“Lawrence da Arábia”
O longa conta a história de um jovem tenente do exército inglês, T. E. Lawrence (Peter O’Toole), durante a 1ª Guerra Mundial. Ao enjoar de preencher mapas como trabalho no quartel-general, ele é enviado para o deserto como observador, e lá acaba colaborando de forma decisiva para a união das tribos árabes contra os turcos.


Serviço: Exibição de Clássicos no Cinemark Mueller
Endereço: Shopping Mueller | Avenida Cândido de Abreu, 127 - Centro Cívico – Piso Cinemas
Datas:
  • Império do Sol: 2, 3 e 6 de Agosto
  • A História Sem Fim: 9, 10 e 13 de Agosto
  • Quanto Mais Quente Melhor: 16, 17 e 20 de Agosto
  • Lawrence da Arábia: 23, 24 e 27 de Agosto
Horários das sessões:
  • Sábados: 23h55
  • Domingos: 12h30
  • Quartas-feiras: 19h30
Ingressos: R$ 14 (inteira) e R$ 7 (meia)