RAIA 4, estreia nos cinemas nesta quinta-feira, dia 6 de Maio, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro Sobre o Filme - Escrito e dirigido por Emiliano Cunha, RAIA 4 é
ganhador de três prêmios no Festival de Gramado: Júri da Crítica,
Fotografia (assinada por Edu Rabin) e Melhor longa gaúcho. O filme
ambientado no universo da natação competitiva será lançado no streaming,
dia 20 de maio, dois meses antes do início das Olimpíadas de Tokyo. Em
uma comparação bem livre, entre a Olimpíada e o cinema, o diretor
Emiliano Cunha diz: “Tanto na competição, quanto no cinema, o
momento magico é aquele do presente, quando um filme está sendo rodado,
ou um atleta está desempenhando seu esporte. Existe um momento grande de
preparação, mas aquele tempo onde as coisas acontecem, é o que aproxima
o atleta do cineasta”. RAIA 4 é
situado no universo da natação competitiva, na cidade de Porto Alegre. O
filme traz duas personagens centrais, as adolescentes Amanda e
Priscila, interpretadas pelas estreantes Brídia Moni e Kethelen
Guadagnini, que foram selecionadas num casting que incluiu mais de 100
jovens atletas. “Sabia, desde o início do projeto, que queria
trabalhar com nadadores de verdade. Seria muito difícil transformar uma
atriz-mirim em uma nadadora com toda a performance física que a natação
competitiva exige, pois não é uma questão de atuação, mas de
comportamento e fisicalidade que é quase impossível emular”, explica o diretor. No
filme, Amanda é uma jovem ingênua e tímida, que vive com os pais
(Fernanda Chicolet e Rafael Sieg), ambos médicos, e é cheia de
inseguranças e dúvidas. É na piscina que ela encontra um ambiente onde
pode ser mais livre. Priscila é uma colega da equipe de natação, muito
mais madura, e de quem acaba se aproximando. O longa ainda inclui no
elenco José Henrique Ligabue (“Legalidade”), como o treinador da equipe
de natação. Antes
de atuar, as duas jovens atrizes faziam parte da mesma equipe de nado e
já eram amigas, por isso, explica Cunha, foi necessário desenvolver um
aparente antagonismo entre elas. “Eu bato na tecla do ‘aparente
antagonismo’, pois creio que a relação entre as personagens, no filme,
ultrapassa essa dialética. E, a princípio, estava disposto a trabalhar
mais com situações e provocar improvisações. Mas realmente elas se
mostraram aptas a encarar o mundo da atuação e conseguimos unir as duas
coisas.”. O
filme já foi exibido nos festivais do Panamá, Cartagena das Índias
(Colômbia), Uruguai e na mostra competitiva do 22º Festival de Shanghai,
além do Festival de Cinema de Gramado, de 2019, no qual conquistou os
prêmios de Melhor Fotografia e Júri da Crítica, e na Mostra
Internacional de Cinema em São Paulo, e no Festival do Rio. |
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