“IRMÃOS À ITALIANA”, dirigido por Claudio Noce, estreia nesta
quinta-feira, dia 22 de Julho, nas cidades de São Paulo, Rio de
Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Salvador e
Campinas. Sobre o Filme : Exibido
no Festival de Veneza de 2020 e, recentemente, no Festival Festa do
Cinema Italiano, “IRMÃOS À ITALIANA” se passa nos anos 70, e acompanha
Valerio, um garoto de 10 anos que encontra em um menino um pouco mais
velho, Christian, o remédio para a solidão ditada pelo isolamento devido
às ameaças de um grupo terrorista contra seu pai, interpretado
por Pierfrancesco Favino, vencedor do prêmio “Coppa Volpi” de Melhor
Ator em Veneza, por esse filme, e um dos maiores nomes do cinema
italiano contemporâneo, protagonista também de O Traidor, de Marco
Bellocchio. A
história é baseada na infância do próprio diretor, Claudio Noce, cujo
pai era vice-diretor da polícia de Roma, e foi alvo de um atentado nesta
época, conhecida na Itália como “os anos de chumbo”. “IRMÃOS À
ITALIANA”, é um filme muito pessoal, sobre o mundo adulto visto pela
perspectiva de uma criança. “Fiz este filme enquanto lutava uma
batalha interna. Por um lado, lutei com meu passado enquanto trabalhava
no lado autobiográfico da história, que estava intimamente conectado com
minhas próprias memórias. Por outro, me sentia livre para explorar a
amizade e os relacionamentos em um nível mais imparcial. Apesar dessa
separação, os dois reinos compartilham o mesmo esforço investigativo.”, explica o diretor. A
história narrada em “IRMÃOS À ITALIANA” é construída em cima de uma
dicotomia entre um drama familiar e uma infância inundada por lembranças
calorosas. O pai de Valerio é Affonso, que ao ser ferido em um
atentado, passa a carregar uma arma na bolsa e se encolhe toda vez que a
campainha toca, mudando toda a família e seus hábitos. Mas, quando
Valerio conhece Christian, um garoto um pouco mais velho que ele, a sua
vida volta a ser divertida, apesar de nada tranquila. “IRMÃOS À ITALIANA”
é um mergulho profundo no subconsciente do diretor, Claudio Noce, onde
se encontram baús trancados e envernizados, que talvez até ele mesmo
ainda não os tenha aberto. |
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