Com diversos trabalhos no currículo como em “Pequena Travessa” e “As Filhas da Mãe”, Samanta Precioso se prepara para voltar às telinhas em “Escola de Gênios”. A sexta temporada da premiada série estreia no dia 08 de julho,
primeiramente, apenas no Globoplay. Posteriormente também será liberada
nos canais Gloob e TV Cultura onde também é exibida. Vivendo a vilã
Edna, a atriz fala com felicidade e animação sobre o seu retorno ao
projeto.
“Foi
uma mistura linda de artistas e técnicos no set e fora que deu um
resultado que o espectador consegue sentir assistindo”, acredita.
Com
doses de ‘maldade’ e humor, Samanta adianta um pouco sobre a
personagem. “A Edna saiu da terceira temporada derrotada em uma
competição entre as duas escolas – Robotec e Escola de Gênios. Ela volta
determinada e preparada para não perder novamente”, conta a atriz que
promete um final emocionante: “Se vão conseguir acabar com a Escola de
Gênios, não posso contar. Mas o público pode esperar muitas emoções”.
‘Sofri um pouco com a minha primeira vilã’
Samanta
engrossa o coro dos atores que amam interpretar antagonistas. “A gente,
geralmente, faz uma ideia muito boba de quem a gente é. Ou se acha
muito bom, ou se acha um nada. O exercício de interpretar um vilão bom é
o exercício de borrar essas fronteiras, tensionar os limites de quem
você é num campo seguro que é o da ficção”, aponta.
A
atriz se diz uma pessoa de sorte por conseguir encarnar ‘personagens
maldosos’, mas diz que não foi fácil viver essa experiência de primeira:
“Minha primeira vilã no teatro foi em 2008 e sofri um pouco. Foi
difícil acessar as partes escuras, mesquinhas, odiosas e mostrá-las
escancaradas para uma multidão ver”, relembra.
Prêmios
Em
2019, “Escola de Gênios” foi eleita a melhor série brasileira de ficção
pelo Prêmio do Cinema Brasileiro. Samanta Precioso acredita que o
público infanto-juvenil precisa de identificação e que encontram isso na
produção. “Eles querem se ver em cena, querem ver as suas questões
sendo destrinchadas. Os roteiristas não minimizaram as questões dessa
fase da vida, nem fizeram uma caricatura”, afirma a atriz.
“Fora
que criaram uma escola maravilhosa onde todos gostariam de estudar,
cheia de personagens geniais que eram reconhecidos e amados por suas
potências e fragilidades também, como todo ser humano gostaria de ser. A
série acertou em cheio”, completa.
Arte e Educação
Com
um currículo lotado de trabalhos e personagens de sucesso, Samanta
também é diretora teatral, dramaturga, gestora cultural e educadora. Ela
conta que decidiu ingressar na carreira artística na primeira vez que
assistiu a um espetáculo. “Lembro da sensação de pisar pela primeira vez
naquele lugar e sentir o cheiro do teatro. Acho que decidi ali que
queria ser atriz”.
Porém,
conforme foi crescendo, sentiu que poderia fazer ainda mais e ganhou
forças para agir e lutar também na área da educação. “À medida que fui
crescendo e vendo o mundo fora do que eu conhecia, decidi que tentaria
ajudar o maior número de gente como o teatro havia me ajudado”, relembra
Samanta que dá aula desde os 16 anos e se sente realizada atuando e
ensinando: “Para mim, não existe diferença entre o que sentimos quando
estamos criando em cena e o que sentimos quando estamos criando com os
alunos em sala de ensaio”.
Novos Projetos
A
cabeça está a mil, trabalhos em andamento, textos sendo produzidos...
são muitos os planos e projetos que Samanta Precioso está tocando.
“Estou dirigindo e escrevendo “A peça Invisível”, parte dela é online
com interação com a plateia. Para fazer essa produção tivemos que
aprender tudo de novo, foi difícil e bonito”, conta a atriz que não
pretende diminuir o ritmo.
“Tenho
dois textos que escrevi e que quero logo levar aos palcos assim que
reabrirem. Também escrevi uma série de livros infanto- juvenis sobre
temas pouco abordados como o luto, a autonomia afetiva, o feminino e o
masculino”, diz a multifacetada Samanta, que credita à maturidade o
abandono a certos pudores: “A medida que envelhecemos temos histórias
melhores para contar e a gente, como artista, vai se despindo de
qualquer vaidade ou pudor”.
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