*** 10º Festival de
Cinema Latino-Americano de São Paulo acontece de 30/07 a 5/08
*** Programação reúne
aproximadamente 100 títulos de 16 países da região
*** Estão incluídas obras
inéditas exibidas nos festivais de Cannes e Berlim
*** Eento promove
Seminário Internacional “Caminhos do Audiovisual Latino-Americano no Século
21”
*** Circuito de exibição
inclui Memorial da América Latina, Cinesesc, Cine Olido, Centro Cultural São
Paulo, Cinusp Paulo Emílio, Cinusp Maria Antonia, Cinemateca Brasileira, Reserva
Cultural e Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca
Celebrando sua décima edição no período de
30 Julho a 5 de Agosto, o Festival de Cinema Latino-Americano de São
Paulo traz como grandes homenageados os cineastas Hector Babenco e Lírio
Ferreira. Patrocinado pela Petrobras e da Sabesp - Companhia de Saneamento
Básico de São Paulo, o evento reúne uma programação com os destaques da
produção mais recente feita na região, incluindo vários títulos inéditos no
Brasil e obras exibidas em eventos prestigiosos - como os festivais de Cannes e
Berlim. No total, são aproximadamente 100 filmes, representando 16 países da
América Latina e do Caribe. A programação acontece no Memorial da América
Latina, Cinesesc, Cine Olido, Centro Cultural São Paulo, Cinusp Paulo Emílio,
Cinusp Maria Antonia, Reserva Cultural e Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca e
Cinemateca Brasileira. A entrada é gratuita em todas as salas, exceto no
Cinesesc.
Provavelmente o cineasta brasileiro de
maior projeção internacional, Hector Babenco nasceu em Mar del Plata e
desenvolveu carreira no Brasil a partir de 1973. Entre os títulos programados
está “O Beijo da Mulher Aranha” (1985), baseado em livro do argentino
Manuel Puig. O filme rendeu o Oscar de melhor ator a William Hurt, tendo sido
indicado ainda aos prêmios de melhor filme, diretor e roteiro adaptado. Estrelado pelo ator mexicano Gael García Bernal,
“O Passado” (2007) é coprodução Brasil/Argentina também confirmada na
programação.
O pernambucano Lírio
Ferreira é codiretor (com Paulo Caldas) de longa-metragem marco da retomada do
cinema brasileiro: “Baile Perfumado” (1997), uma abordagem ao som de
músicas do movimento mangue beat da saga real do
libanês Benjamin Abrahão, mascate responsável pelas únicas imagens
de Lampião. A produção entusiasmou crítica e público no Festival de
Brasília, onde foi vencedora dos prêmios de melhor filme, cenografia e ator
coadjuvante. A homenagem apresenta outros longas do diretor: “Áido Movie”
(2005), “Cartola – Música para os Olhos” (2007), “O Homem que
Engarrafava Nuvens” (2009) e “Sangue Azul” (2014), além de curtas e
do filme para TV “A Espiritualidade e a Sinuca”.
Entre as várias
pré-estreias de novos longas-metragens brasileiros presentes no 10o Festival
de Cinema Latino-Americano de São Paulo está “Ato, Atalho e Vento”,
de Marcelo Masagão (de “Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos”), que utiliza
trechos de 143 filmes na
sua montagem. Segundo o diretor, “fazer o encontro de planos concebidos por
diversos diretores é a mesma coisa que juntar pedaços de
tempo e espaço alargando e desfazendo sentidos. É um filme entre-planos. Ou, um
filme junta-planos.”
No festival acontece a
pré-estréia mundial de “Trago Comigo”, o novo trabalho da diretora Tata
Amaral (dos premiados “Antonia” e “Hoje”). Carlos Alberto Ricelli vive um
diretor de teatro aposentado que percebe não se lembrar totalmente do passado
durante sua prisão na época da ditadura civil-militar, nos anos 1970 no Brasil.
Ele decide montar uma peça e, com fiapos de memória, vai improvisando o texto
com seu jovem elenco até mergulhar na sua própria história e revelar aquilo que
de tão doloroso, preferiu esquecer.
“Sermão dos Peixes”, novo filme de Cristiano Burlan (de
“Mataram Meu Irmão” e “Hamlet”), também faz sua pré-estreia no evento. A obra
focaliza uma sociedade
singular constituída de botos e homens, em Laguna, Santa Catarina. Ao longo de
gerações, pescadores protagonizam, juntamente com a espécie de boto Tursiops
Truncatus, a pesca cooperativa onde ambas espécies perseguem a mesma presa: a
tainha.
Também em world première,
“Não Estávamos Ali Para Fazer Amigos”, de Miguel de Almeida e Luiz R.
Cabral, aborda os anos finais da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985),
colocando focona explosão da cultura urbana manifestada por um inovador conceito
de jornalismo cultural impresso e pelo surgimento de grupos de rock, como Titãs
e Ira!, artistas renovadores, como Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção, poetas,
como Geraldo Carneiro e Antonio Cícero, artistas visuais, como Tunga, e grupos
teatrais, como Asdrúbal Trouxe o Trombone.
Inédito no Brasil e
exibido no festivais de Berlim e Buenos Aires, o chileno “Mar” é o
segundo longa-metragem dirigido por Dominga Sotomayor, cuja obra de
estreia, “De Quinta-feira a Domingo”, foi vencedora do Tiger Award no Festival
de Roterdã. Aqui, um casal de férias em uma prais tem sua rotina quebrada com a
chegada da mãe do rapaz.
Cineasta argentino com
quase 40 títulos na folmigrafia e praticamente desconhecido no Brasil, Raúl
Perrone tem na programação seu recente “Ragazzi”, também inédito no país.
Exibido nos festivais de Buenos Aires, Roma e Cartagena de Indias, o enredo se
passa no último dia de vida do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini (1922-1975)
do ponto de vista de seu assassino.
Lançado no Festival de
Cannes, o argentino “El Ardor” , de Pablo Fendrik é protagonizado por
Gael García Bernal e Alice Braga. O roteiro acompanha um misterioso homem que
emerge da selva para resgatar uma jovem camponesa, depois de mercenários terem
assassinado seu pai e a tornado prisioneira.
A seção Docs Musicais América
Latina reúne documentários musicais dedicados a importantes artistas da
região, como Elza soares, Dominguinhos, Paulo Moura, Sabotage, Premê, Gangrena
Gasosa e o ídolo argentino Spinetta, entre outros.
A programação do 10º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo apresenta ainda a Mostra de Escolas de Cinema Ciba-Cilect, com curtas e médias-metragens de graduação das mais importantes instituições do gênero. Este ano estão presentes 43 filmes, representando 22 escolas de sete países. Um dos destaques é.
Preparado especialmente
para celebrar a décima edição do evento, o Seminário Internacional
“Caminhos do Audiovisual
Latino-Americano no Século 21”, que acontece nos dias
3, 4 e 5 de agosto no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. Voltado a refletir
aspectos específicos atuais da cinematografia da região, a iniciativa reúne
especialistas e profissionais do mercado, do Brasil e de outros países, para
discutir as possibilidades e as experiências com as novas plataformas digitais
de circulação de produtos audiovisuais, os mecanismos e os resultados da
coprodução internacional, os cursos superiores de cinema e TV e as novas
dramaturgias, temáticas e estéticas da produção dos últimos 15 anos.
A programação do festival
se completa com encontros e debates, estando previstas presenças de 40
convidados, do Brasil e do exterior.
A curadoria do 10º Festival de Cinema
Latino-Americano de São Paulo é assinada por João Batista de Andrade, Felipe
Macedo, Jurandir Müller e Francisco Cesar Filho. Uma realização do Memorial da
América Latina, Secretaria de Estado da Cultura, e Associação do Audiovisual, o
evento é uma iniciativa do Ministério da Cultura / Lei Federal de
Incentivo à Cultura. Conta com correalização da Secretaria
Municipal de Cultura de São Paulo, Spcine e Sesc São Paulo, e apoio cultural da
Prodesp – Companhia de Processamento de Dados do Estado de São
Paulo.
Serviço:
10º Festival de Cinema
Latino-Americano de São Paulo
30 de Julho a 5 de Agosto
de 2015
Abertura: 29 de Julho de
2015, quarta-feira, às 20h30, no Memorial da América Latina
Entrada
franca
(exceto Cinesesc: R$ 12,00, R$ 6,00 e R$ 3,50)
Locais: Memorial da
América Latina, Cinesesc, Cine Olido, Centro Cultural São Paulo, Cinemateca
Brasileira, Cinusp Paulo Emílio, Cinusp Maria Antônia, Reserva Cultural, Espaço
Itaú de Cinema – Frei Caneca e Centro de Formação e Pesquisa do Sesc
iniciativa: Ministério da Cultura / Lei Federal de Incentivo à
Cultura
realização: Memorial da
América Latina, Secretaria de Estado da Cultura e Associação do
Audiovisual
patrocínio: Petrobras e
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico de São Paulo
correalização: Secretaria
Municipal de Cultura, Spcine e Sesc São Paulo
apoio cultural:
Prodesp – Companhia de
Processamento de Dados do Estado de São Paulo e Cinusp.
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