Avant-première do filme: O Despertar
de Solomon será no Centro Israelita do Paraná
Filme tem Luciano Szafir e Fhelipe
Gomes no papel central; o ingresso é leite em pó e/ou fraldas infantis que
serão doados ao Hospital Pequeno Príncipe
O Centro Israelita do Paraná e a
B’nai B’rith promovem o avant-première do filme “O Despertar de Solomon” no dia
10 de Março, às 20h30, em Curitiba. O filme será apresentado no Centro
Israelita do Paraná (Rua Agostinho de Macedo, 248, bairro Bom Retiro). O
ingresso para o filme será a doação de leite em pó e/ou fraldas infantis, em
prol do Hospital Pequeno Príncipe. Após a projeção, haverá um debate com a
plateia, que terá a participação do ator Luciano Szafir, do autor Leon
Knopfholz e o produtor do filme, Marcos Cordioli. Participa também da avant-première o presidente nacional da B’nai B’rith, Abraham Goldstein.
A história do filme, de temática
judaica, é baseada em um conto de Leon Knopfholz adaptado por ele ao cinema, e
tem a direção de André Faria (Prata Palomares). A narrativa do filme acontece
em dois tempos, onde a história mostra um Solomon jovem, interpretado pelo ator
Fhelipe Gomes (SBT) e depois adulto, o ator Luciano Szafir (Record). O elenco
tem ainda a participação de atores curitibanos e foi rodado na capital
paranaense e na Serra do Mar.
A história
gira em torno de um médico judeu totalmente cético e aborda o conflito entre a
fé e a ciência, a luta interior de um homem com seus sentimentos do passado
diante de acontecimentos recentes que fogem de seu controle. “O Despertar de
Solomon trabalha com crenças e dialoga com algumas questões relevantes à
sociedade: a relação afetiva entre mãe e filho, que ultrapassa o tempo; o
primeiro amor de um menino; sua doutrinação na religião judacia; e o conflito
existente entre a fé e a razão”, explica Knopfholz.
O conto do
filme está publicado no premiado livro “Confissões Silentes”. Ao fazer sua
adaptação ao cinema, em média metragem, Knopfholz se inspirou também na escrita
do prêmio Nobel de Literatura Isaac Bashevis Singer, cuja obra aborda questões
universais em contexto judaico, em situações que se passaram na Polônia no
final do século 19 e começo do 20. Knopfholz adaptou o estilo para a Curitiba
contemporânea, mas desenvolveu estilo próprio, demonstrando uma rara habilidade
de cronista.
O
filme contou com investimento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA),
administrado pelo BRDE, e com recursos públicos geridos pela Ancine (Agência
Nacional de Cinema). O projeto foi realizado com o apoio do Fundo Municipal da
Cultural, Programa de Apoio e Incentivo
à Cultura, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura de Curitiba. O filme teve
ainda o apoio do Centro Israelita do Paraná, B’nai B’rith e Hospital Pequeno Príncipe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário