ICÁrabe - Instituto da Cultura Árabe
Com quatro filmes inéditos no Brasil, Mostra Mundo Árabe de Cinema em Casa será realizada online de 28 de agosto a 27 de setembro, celebrando a diversidade do cinema dos países árabes e a solidariedade entre os povos
Em
plataformas digitais, evento apresentará novos títulos e uma seleção
especial histórica de filmes que estiveram na Mostra nos últimos 15
anos. A Mostra tem realização do ICArabe (Instituto de Cultura Árabe),
correalização do Sesc São Paulo e patrocínio da Câmara de Comércio
Árabe-Brasileira. Além das exibições, também serão promovidos encontros
online com diretores e convidados especiais para interação com o
público.
O Instituto da Cultura Árabe – ICArabe, com correalização do Sesc São Paulo – Serviço Social do Comércio e CineSesc e patrocínio da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, promoverá, de 28 de agosto a 27 de setembro, a Mostra Mundo Árabe de Cinema em Casa.
Realizado exclusivamente online no site www.mundoarabe2020.icarabe.org (de 28 de Agosto a 13 de Setembro) e na plataforma Sesc Digital www.sescsp.org.br/cinemaemcasa (de 31 de agosto a 27 de setembro), o evento trará quatro filmes inéditos no Brasil e
uma seleção especial dos destaques da Mostra, que nos últimos 15 anos
projetou-se no cenário internacional e integrou-se ao calendário
cultural da cidade de São Paulo.
A
curadoria da Mostra Mundo Árabe de Cinema em Casa foi idealizada como
resposta ao alastro da pandemia, buscando filmes que abordassem a
inovação e a singularidade na forma cinematográfica e a linguagem
subjetiva, evidenciada pelo híper-realismo e seu diálogo com temáticas
humanas e universais.
Ao comentar sobre o documentário inédito Gaza,
que abrirá esta edição da Mostra, o diretor cultural do ICArabe, Arthur
Jafet, reitera a importância do gênero: “Em termos de forma, o cinema-
documentário - ou não ficção - é onde se encontra a experimentação mais
ousada e imaginativa. Filmes-documentários foram exibidos em locais
incomuns, acessíveis por iniciativas independentes da sociedade civil, e
ativistas também realizaram exibições e discussões com cineastas que
foram vívidas e memoráveis”.
Além da programação de filmes, a Mostra realizará encontros online com participações de diretores e convidados especiais.
A abertura será realizada dia 28 de Agosto, às 18h, online (no canal do YouTube do ICArabe https://www.youtube.com/channel/UCfmZ3RvF7GUiHcVFgW2FdJg) e pelo Zoom, seguida pela exibição do documentário Gaza, dos diretores Garry Keane e Andrew McConnell na plataforma da Mostra (trailer: https://www.youtube.com/watch?v=d2yxqkbG23U)
Após
a abertura, todos os filmes ficarão disponíveis na plataforma da Mostra
e podem ser assistidos pelos usuários cadastrados em quaisquer dias e
horários, entre 29 de Agosto e 13 de Setembro.
Na
plataforma digital do Sesc, as exibições ocorrerão às segundas-feiras,
dias 31 de Agosto, 7, 14 e 21 de Setembro. A cada semana, um filme novo
estreia e fica disponível ao público por 7 dias.
Mais informações em www.icarabe.org
Sobre o ICArabe
O
Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma
entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa
integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura
árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua
presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os
que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.
PROGRAMAÇÃO
Eventos da Mostra (no canal do Youtube do ICArabe e no Zoom):
28 de Agosto, às 17h55
Abertura da Mostra Mundo Árabe de Cinema em Casa
Professor Mohamed Habib, presidente do Instituto da Cultura Árabe-ICArabe
Rubens Hannun, presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira-CCAB
Danilo Santos de Miranda, diretor do Departamento Regional do Sesc-SP
Soraya Smaili, fundadora do Instituto da Cultura Árabe-ICArabe e Idealizadora da Mostra Mundo Árabe de Cinema
Arthur Jafet, diretor cultural do Instituto da Cultura Árabe- ICArabe
Silvia Antibas, diretora Cultural da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira-CCAB
*Pré-Estreia do filme “Gaza”* na plataforma da Mostra
3 de Setembro, às 17h
Bate-papo online
Soudade Kaadan, cineasta síria do filme The Day I lost my Shadow,
vencedor do Leão do Futuro no Festival Internacional de Cinema de
Veneza, em 2018; é produtora de cinema graduada pela Université Saint
Joseph-USJ, Líbano
Professora
Esther Império Hamburger, Professora-Titular de História do Cinema e do
Audiovisual e do Projeto do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão
da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo-USP
Flávia
Guerra, documentarista, curadora e crítica de cinema; é jornalista
formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo-USP
4 de Setembro, às 16h
Bate-papo online
Eric Motjer, diretor, documentarista e produtor, formado na Universitat de Barcelona; é o cineasta de Beirut - La Vie en Rose
Professor
Roberto Khatlab, historiador, graduado em Filosofia Oriental pelo
Institut Saint Paul; responsável pelo Departamento da América Latina do
Centro de Estudos sobre Emigração Libanesa da Notre-Dame
University-Louaize (NDU) e Diretor do Centro de Estudos e Culturas da
América Latina da Université de Saint-Esprit de Kaslik (USEK), Líbano.
Professor
Salem Hikmat Nasser, doutor em Direito Internacional pela Universidade
de São Paulo-USP, é professor de Direito na FGV-SP.
Natália Nahas Carneiro Maia Calfat, cientista social, doutoranda em Ciência Política pela Universidade de São Paulo-USP
Eduardo
Mossri, bacharel em interpretação pela Escola de Comunicações e Artes
da Universidade de São Paulo-USP, participou da novela Órfãos da Terra e do espetáculo Cartas Libanesas
11 de Setembro, às 17h
Bate-papo online
Garry Keane, cineasta do filme Gaza,
é formado na Irish National Film School, Irlanda; seus documentários
foram indicados para 11 prêmios da Academia Irlandesa de Cinema e TV.
Professora
Arlene Clemesha leciona história árabe contemporânea na Universidade de
São Paulo-USP; foi representante da sociedade civil brasileira na ONU
através da Rede Internacional pela Palestina (UN-ICNP).
Diogo Bercito, jornalista da Folha de São Paulo, especializado em assuntos ligados ao Mundo Árabe e autor do blog Orientalíssimo
FILMES
Plataforma digital da Mostra www.mundoarabe2020.icarabe.org
(28 de Agosto a 13 de Setembro)
Seleção Inéditos
Beirut, La Vie en Rose
Beirute, La Vie en Rose
بيروت الحياة المزهرة
Red Sea International Film Festival 2020, Arábia Saudita
Docs Barcelona 2019, Espanha
Casa Árabe, Madri, Espanha
Ano: 2019
Duração: 73 minutos
Idiomas: Árabe, Francês e Inglês
Gênero: Documentário
Direção: Èric Motjer
Roteiro: Albert F. Arcarons
País: Espanha
Sinopse
Um
documentário que se aproxima da vida de quatro membros da elite cristã
libanesa. Em um dos países politicamente mais instáveis do mundo, os
protagonistas são um símbolo da antiga “Suíça do Oriente Médio”, os
últimos representantes de uma era de ouro que relutam em desistir. No
meio de uma vida cotidiana marcada pela insegurança e pela guerra, os
protagonistas superaram o medo do futuro e do estilo de vida, agindo
como se nada tivesse mudado desde a independência do Líbano. Eles vivem
em um oásis agridoce, uma mistura de uma intensa vida social com
suntuosas celebrações e a extravagância dos tempos passados. Através do
documentário, testemunharemos o fim de uma era e um modo de vida cujos
dias parecem contados.
Sobre o diretor
Diretor,
documentarista e produtor. Mestre em cinema e sociedade documental pela
ESCAC (Universitat de Barcelona), formou-se em cinema documental na
EICTV de Cuba. Desde 2018, dirige o festival de curtas Manlleu Film
Festival e também trabalha como diretor de fotografia e produtor
freelancer de documentários e videoclipes. 'Beirute, la vie en rose' (73
', 2019) é seu primeiro longa-metragem documentário como diretor, onde
se mergulha no mundo da elite cristã em Beirute.
Western Arabs
Árabes Ocidentais
العرب الغربيين
Festival Internacional de Cinema de Berlim - Berlinale 2019, Alemanha -indicado para o prêmio Glasshüte como melhor filme.
Bodil Awards 2020, Dinamarca - indicado como melhor documentário (bedste dokumentarfilm)
CPH Dox 2019, Dinamarca - indicado para o prêmio Danish Dox
Ano: 2019
Duração: 77 minutos
Idiomas: Árabe, Dinamarquês e Inglês
Gênero: Documentário
Direção: Omar Shargawi
Elenco: Omar Shargawi, Dar Salim, Janus Nabil Barkawi
Países: Dinamarca e Holanda
Sinopse
Após
uma breve cena filmada dentro do carro do diretor, onde Omar fala da
violenta discussão que teve com um de seus irmãos, uma sequência
visualmente poderosa - composta por imagens de arquivo e imagens em
belos tons - apresenta de forma inequívoca os principais temas do filme,
como o deslocamento cultural de Omar e a espinhosa relação com o seu
pai. A relação de Shargawi com seu pai é enigmática e instável e a
fotografia em execução ao longo do documentário (cortesia de Aske Foss e
do próprio diretor) reflete a fragilidade de seu vínculo. Os preciosos
elementos visuais são enriquecidos não apenas pela esplêndida trilha
sonora de Anders 'AC' Christensen, mas também por meio de intensas
gravações de telefonemas e várias especulações filosóficas sobre temas
como religião, guerra e ódio. Filmado ao longo de um período de doze
anos, o processo de produção deste documentário foi turbulento. O filme
foi finalmente editado pelo talentoso Thomas Papapetros no espaço de
cinco meses, mas ao longo de um ano. O trabalho árduo do diretor pode
ser visto claramente na tela e o resultado final é um filme corajoso e
comovente, com o qual os espectadores não raro identificar-se-ão.
Sobre o diretor
Nascido
em 1974, na Dinamarca. Criado por sua mãe dinamarquesa e pai palestino
em Copenhague. Diretor autodidata com experiência anterior trabalhando
como fotógrafo. Shargawi estreou no cinema como diretor 'Go with Peace
Jamil' (2008). O filme ganhou vários prêmios em festivais internacionais
- ganhando o VPRO Tiger Award em Roterdã, o Church Prize e o FIPRESCI
Award em Gotemburgo e o melhor diretor da Transilvânia. 'Al Medina'
(2015) é seu segundo longa-metragem como diretor. Shargawi também
dirigiu vários documentários. 'My Father from Haifa' (2009), sobre o pai
do diretor que quando criança fugiu com a família da Palestina, levou
para casa dois prêmios no Festival Internacional de Cinema de Dubai. Em
2011, ele co-dirigiu 'Meia revolução'. Seu terceiro documentário 'Árabes
Ocidentais' (2019) foi selecionado para o Panorama na Berlinale e
também para o CPH: DOX.
The Day I lost my Shadow
O dia em que perdi minha sombra
يوم أداتو الزولي
O filme estreou no Festival Internacional Veneza em setembro 2018. Primeiro filme sírio a competir neste festival.
Prêmios: Festival Internacional de Veneza 2018
Vencedor do Leão do Futuro - Prêmio Luigi de Laurentiis
Nomeado:
Prêmio Orizzonti por melhor filme, Prêmio Especial do Júri da Mostra
Orizzonti, Prêmio Orizzonti de Melhor Ator, Prêmio Orizzonti de Melhor
Atriz, Prêmio Orizzonti de Melhor Diretor, Prêmio Orizzonti de Melhor
Roteiro, Vancouver International Women in Film Festival 2019, Vencedor
do prêmio de melhor filme, Vencedor do prêmio de melhor atuação - Sawsan
Arshid, Valencia Festival of Mediterranean Cinema 2019, Vencedora da
Palma de Prata de melhor direção, Minneapolis Saint Paul International
Film Festival 2019, Indicado ao prêmio de diretor emergente
Toronto
International Film Festival 2018, Festival Internacional de Gouna,
Egito – 2018, Indicado ao Golden Star de melhor narrativa, Dallas
International Film Festival 2019, Prêmio do Grande Júri de melhor
narrativa, Singapore International Film Festival 2018, Indicado ao
Prêmio Silver Screen de melhor filme asiático, Los Angeles Film Festival
2018, Vencedor do prêmio concedido pelo júri por melhor ficção;
Indicado ao prêmio de melhor filme, London Film Festival 2018,
Sutherland Award - indicado ao melhor filme.
Ano: 2018
Duração: 90 minutos
Idioma: Árabe
Gênero: Drama
Direção e roteiro: Soudade Kaadan
Elenco: Reham Alkassar, Sawsan Arshid, Samer Ismail, Oweiss Mkhallalati
Países: Síria, França, Líbano e Qatar
Sinopse
No
início da guerra na Síria, a jovem farmacêutica Sana tenta comprar um
pouco de gás engarrafado, mas sua busca rapidamente sai do controle.
Este filme foi escrito em um país onde o amanhã é um pensamento
inimaginável. O que é amanhã se você está vivendo sob constantes
bombardeios? As sombras vão reaparecer e desaparecer ao longo do filme,
anunciadas por um som dilacerante da partitura, cujo efeito é uma
reminiscência da obra de Lucrecia Martel, onde o som muitas vezes é um
significante de um universo misterioso em que a realidade é distorcida e
quebrada . O filme alterna entre diferentes níveis: Realidade, sonhos,
ilusões, miragens e um universo hiper-realista em que perder uma sombra é
uma experiência traumatizante que se reflete em um conceito de realismo
mágico.Vencedor do Prêmio Luigi De Laurentiis de Melhor Estreia em
Veneza.
Sobre a diretora
Soudade
Kaadan é uma diretora síria, nascida na França. Estudou crítica de
teatro no Instituto Superior de Artes Dramáticas da Síria e cinema na
Universidade Saint Joseph (IESAV) no Líbano. Seus filmes foram exibidos
em vários locais nacionais e internacionais e receberam prêmios
internacionais. Seu primeiro longa-metragem de ficção, O dia em que
perdi minha sombra, recebeu o prêmio O Leão do Futuro de melhor
filme de estreia no Festival de Veneza 2018 e já foi exibido em vários
festivais: TIFF, BFI, Busan e IFFR. Seu recente curta-metragem Aziza ganhou o Prêmio Sundance Grand Jury em 2019.
Gaza
Gaza
غزة
Selecionada como a entrada irlandesa do Melhor longa-metragem internacional no 92o Oscar.
Indicado
ao Sundance Film Festival 2019, Indicado ao Grande Prêmio do Prix
Europa 2019. Indicado como melhor documentário, Palm Springs
International Film Festival 2019. Indicado ao melhor filme de língua
estrangeira no New York Festivals 2020. Indicado à Medalha de Prata de
melhor documentário, Munich Film Festival 2019. International Film
Festival and Forum on Human Rights 2020, Vencedor da Menção Especial do
Júri. Boston Palestine Film Festival 2019, Indicado ao Prêmio de Melhor
documentário.
Ano: 2019
Duração: 100 minutos
Idioma: Árabe
Gênero: Documentário
Direção: Garry Keane e Andrew Mc Connell
Elenco:
Karma Khaial, Ahmed Qassem, Mahmoud AlRiyashi, Ahmed Jamal Al Aqraa,
Habi Abou Alqoran, Ibrahim Abu Alqas, Manal Khalafawi, Aida Abu Sitta,
Mohammed Allouh, Ali Abu Yassin
Países: Irlanda e Palestina
Sinopse
Gaza
nos leva a um lugar único fora do alcance das reportagens da televisão
para revelar um mundo rico em personagens eloquentes e resilientes,
oferecendo-nos um retrato cinematográfico e enriquecedor de um povo que
tenta levar uma vida significativa contra os escombros de um conflito
perene. O documentário é uma coprodução germano-irlandesa-canadense com a
Real Films, Filmoption International, Fine Point Films, Gebrueder Beetz
Filmproduktion e ZDF em cooperação com a ARTE.
Isto
é Gaza como nunca antes vista. Longe de ser um local de miséria, é uma
terra de sorrisos, alegria e até mesmo momentos breves de esperança. São
tecidos esses elementos com fios de desespero, frustração e fadiga,
permitindo ao público olhar com maior profundidade e entender que a vida
em Gaza se move em ciclos, com o passado pesando sobre qualquer
esperança futura.
Sobre os diretores
Garry Keane, diretor e produtor
Em
1992, depois de estudar cinema no London College of Communication e na
Irish National Film School, trabalhou como diretor de fotografia em Nova
York e Londres, antes de se estabelecer na Irlanda, onde foi
documentarista nos últimos 25 anos. Nesse período, Garry dirigiu mais de
100 horas de documentários de TV para emissoras europeias e americanas
em mais de 20 países. Em 2011, montou a Real Films e, desde então, os
documentários de Keane foram indicados para 11 prêmios da Academia
Irlandesa de Cinema e Televisão, ganhando quatro, incluindo dois na
categoria Melhor Diretor de TV em 2013 e 2018.
Andrew Mc Connell
É
um fotógrafo premiado que cobre eventos mundiais há mais de 15 anos.
Seu trabalho frequentemente se concentra em temas de conflito e
deslocamento e apareceu em muitas das principais publicações do mundo.
Andrew trabalhou profundamente em questões como a crise dos refugiados
na Síria, o conflito na República Democrática do Congo e o povo sarauí,
esquecido do Saara Ocidental, pelo qual foi premiado com o primeiro
lugar no World Press Photo Awards. Baseado em Beirute, trabalhou no
Oriente Médio nos últimos 8 anos. Gaza é seu primeiro trabalho
como cineasta e dá continuidade aos seus projetos fotográficos no
território sitiado, iniciados em 2010. Entre várias homenagens, Andrew
ganhou dois prêmios de primeiro lugar no World Press Photo Awards,
quatro prêmios da National Press Photographers Association, incluindo o
prestigioso Best of Show, o primeiro lugar no Pictures of the Year
International e 2 Sony World Photography Awards.
Seleção História da Mostra Mundo Árabe de Cinema
Selves and Others - um Retrato de Edward Said
1ª Mostra
Ano: 2004
Duração: 54 minutos
Idioma: Inglês
Gênero: Documentário
Direção: Emmanuel Hamon
Países: França, EUA
Sinopse
Neste documentário, o intelectual Edward Said aborda sua doença, suas teorias e sua posição na causa palestina. O filme Selves and Others: a portrait of Edward Said,
exibido na primeira noite do Ciclo de cinema “Cultura Árabe em debate”,
começa com Said na direção de um carro. Ali, com a cidade de Nova York
ao fundo, ele fala como aprendeu a conviver com a leucemia,
diagnosticada alguns anos antes. Impressiona a coragem de alguém que
fala com tanta naturalidade de uma doença que ainda não tem uma cura
definitiva. Mas na trajetória de vida do intelectual, as soluções para
os problemas que seus escritos levantavam, ou para as causas que
defendia, também não se ofereciam em um horizonte mais próximo.Conhecido como um dos grandes intelectuais contemporâneos da América e um porta-voz proeminente da causa palestina nos Estados Unidos, Said morreu em setembro de 2003 aos 67 anos. Pouco antes de sua morte, uma equipe de filmagem francesa passou várias semanas com ele e sua família. . The Result is Selves and Others, um documentário íntimo que oferece um vislumbre de algumas das reflexões finais de Said sobre os temas que dominavam seu trabalho. Exibido na Primeira Mostra Mundo Árabe de Cinema, em parceria com o SESC, em 2005.
Sobre o diretor
Trabalhou como assistente de direção entre 1990 e 1998 em dez longas-metragens ao lado de Patrice Chéreau, Maurice Pialat, Robert Altman, Régis Wargnier. Seus filmes são exibidos na France Télévisions e ARTE, e foram selecionados e premiados em vários festivais no mundo inteiro, tais quais: Maurice Papon, itinerário de um homem da ordem (Menção especial festival du film d'histoire de Blois), Democracia em geral (2003 / grande prêmio duplo Festival de sciences d'Oulins) Selves and Others, um retrato de Edward Saïd (FIPA, Vancouver, MIZNA, Ottawa, San Francisco, Copenhagen, MedFilm, São Paulo, Toronto).
Budrus
Ano: 2009
Duração: 82 minutos
Idioma: Árabe, Hebraico e Inglês
Gênero: Documentário
Direção: Julia Bacha
Países: EUA, Israel e Palestina
Sinopse
Em
2003, quando o governo israelense decide erguer uma barreira entre
Israel e a Palestina, a vila palestina de Budrus torna-se o principal
palco de manifestações. O muro atravessaria o vilarejo, destruindo os
campos e separando famílias. Mas Ayed Morrar, líder da comunidade, dá
início a um movimento de resistência histórico, em que une palestinos de
facções políticas rivais e israelenses simpatizantes da causa. A
vitória, no entanto, parecia improvável, até sua filha de quinze anos,
Iltezam, tomar a dianteira e mobilizar um contingente de mulheres na
luta. Panorama do Festival de Berlim.
Sobre a diretora
Julia
Bacha é cineasta premiada pela Peabody, estrategista de mídia e
diretora de criação da Just Vision. Foi codiretora e roteirista de
Encounter Point (2006), diretora e produtora de Budrus (2009) e de My
Neighborhood (2012). Além de ter sido agraciada com 20 prêmios de
Festivais Internacionais de Cinema, o trabalho de Julia Bacha foi
exibido nos festivais de Sundance, Berlim e Tribeca, transmitidos pela
BBC, HBO e Al Jazeera e compartilhado com os campos de refugiados
palestinos e o Congresso norte-americano.
A Trilogia do Deserto, 4ª Mostra
Andarilhos do deserto (1984), O colar perdido da pomba (1991) e Baba Aziz, o príncipe que contemplava a sua alma (2005).
Direção e Roteiro: Nacer Khemir
Andarilhos do Deserto
Ano: 1984
Duração: 95 minutos
Idiomas: Árabe
Gênero: Drama/Fantadia
País: Tunísia
O colar perdido da pomba
Ano: 1991
Duração: 87 minutos
Idiomas: Árabe
Gênero: Fantasia
País: França, Itália e Tunísia
https://www.youtube.com/watch?v=rg3v9iNGfDo&list=PL2OmdAY9dvEEECohOQnvJqmqNTggYlHVC
Baba Aziz, o príncipe que contemplava sua alma
Ano: 2005
Duração: 98 minutos
Idiomas: Árabe e Persa
Gênero: Drama
Países: Irã e Tunísia
Sobre a trilogia:
Andarilhos do deserto,
e que exibimos na presente mostra, foi realizado em 1984. Faz parte do
que posteriormente se batizou de trilogia do deserto, sendo o primeiro
da série, no qual Khemir tocou fundo em toda a influência que recebeu da
literatura árabe, da arte de contar estórias e de um mundo de fábulas.
Andarilhos do deserto foi pioneiro e inovador em seu momento de
lançamento, e até hoje continua surpreendente e candente. O segundo
filme da trilogia, O colar perdido da pomba, tem o mesmo ritmo,
mostrando a enorme influência da arte, da arquitetura e, principalmente,
da caligrafia. Fala do amor e o apresenta de maneira poética e
delicada. Bab`Aziz ou Baba Aziz, como preferimos traduzir para o
português, é o último – e mais recente – filme da trilogia. Produzido em
2004, ou seja, 20 anos após o primeiro filme da série, marca um retorno
do Khemir cineasta, após alguns anos de ausência, período em que o
diretor se dedicou a outras atividades artísticas. Baba Aziz tem forte
influência do formato narrativo das Mil e uma noites, no qual Khemir
cultua e cultiva ainda mais profundamente a cultura árabe clássica.
Sobre o diretor:
Nacer
Khemir é um intelectual intenso e completo, com sólida formação. Além
de cineasta, atua como artista plástico, calígrafo e ator. Não obstante
tenha vivido parte de sua vida na França, onde recebeu boa parte de sua
educação formal, Khemir é um arabista, que estuda a literatura e a
poesia árabes e tem enorme apreço por sua identidade cultural e por sua
origem. Utilizando diferentes formas de expressão, deixa clara sua
profundidade e a exuberância de sua herança cultural, consciente do
poder que ela é capaz de exercer no imaginário. Sua obra merece ser
vista e conhecida do público brasileiro, que até o momento não teve esse
contato, apesar de seus primeiros trabalhos terem sido realizados na
década de 80.
Dunia - 5ª Mostra
Ano: 2006
Duração: 110 minutos
Idiomas: Árabe
Gênero: Ficção
Direção: Jocelyn Saab
Elenco: Hanan Turk, Mohamed Mounir, Fathy Abdel Wahab
Países: Egito, França e Líbano
Trailer https://www.youtube.com/watch?v=5Rq0jp14syk"syk
Sinopse
A
jovem estudante de Belas Artes Dunia sonha em ser uma bailarina
profissional e poeta. Sua expressão artística é inibida, no entanto, por
sua inabilidade em experienciar e expressar o desejo. Dunia acredita
que uma mulher não pode mover o seu corpo de maneira sensual e é
frequentemente estimulada a pensar e falar sobre isso pelo professor Dr.
Beshir. O enredo do filme leva a uma viagem por uma sociedade cheia de
contradições sobre a sexualidade.
Sobre a diretora:
Nascida
e criada em Beirute, no Líbano. Seu primeiro trabalho foi apresentar um
programa de música pop na estação de rádio nacional libanesa chamado
"Marsipulami tem olhos azuis". Então se tornou locutora de televisão.
Depois que a guerra civil estourou no Líbano, Saab começou a trabalhar
em documentários. Isso a levou a um trabalho como diretor de segunda
unidade de "Circle of Deceit", dirigido por Volker Schlondorff em 1981,
sobre a guerra civil libanesa. Ela continuou a relatar e documentar a
guerra.
Ponto de Encontro, de Julia Bacha – 5ª Mostra
Ano: 2006
Duração: 85 minutos
Idiomas: Árabe, Hebraico e Inglês
Gênero: Documentário
Direção: Júlia Bacha e Ronit Avni
País: EUA
Trailer www.youtube.com/watch?v=LNczEHXm-5Q"Q
Sinopse
Ponto
de Encontro é uma co-produção entre palestinos, israelenses,
norte-americanos e sul-americanos que atravessam os estereótipos e os
dogmas para contar histórias dos que vivem na Palestina ocupada e em
Israel.
Sobre as diretoras
Julia Bacha
Cineasta
premiada pela Peabody, estrategista de mídia e diretora de criação da
Just Vision. Foi codiretora e roteirista de Encounter Point (2006),
diretora e produtora de Budrus (2009) e de My Neighborhood (2012). Além
de ter sido agraciada com 20 prêmios de Festivais Internacionais de
Cinema, o trabalho de Julia Bacha foi exibido nos festivais de Sundance,
Berlim e Tribeca, transmitidos pela BBC, HBO e Al Jazeera e
compartilhado com os campos de refugiados palestinos e o Congresso
norte-americano.
Ronit Avni
Empreendedora,
CEO, fundadora de tecnologia, palestrante, produtora premiada Peabody.
Nomeada "Jovem Líder Global (YGL)" pelo Fórum Econômico Mundial e duas
vezes nomeada "DC Power Woman in Tech". Mais de 10 anos de experiência
fundando, construindo e liderando organizações de tecnologia e mídia,
gerenciando diversas equipes remotas em mercados em crescimento,
levantando capital e criando produtos de mídia e tecnologia que as
pessoas adoram. Fundadora e CEO da Localized. Atual juíza do Global
Teacher Prize.
Sobre Futebol e Barreiras, de Arturo Hartmann – 7ª Mostra
Ano: 2011
Duração: 110 minutos
Idiomas: Árabe, Inglês, Hebraico e Português
Gênero: documentário
Direção: Arturo Hartmann, Lucas Justiniano, José Menezes, João Carlos Assumpção
Roteiro: Arturo Hartmann, Lucas Justiniano
País: Brasil
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ZY9SyaAiGQc
Sinopse
No
momento em que israelenses e palestinos torcem por times durante a Copa
do Mundo de 2010, são discutidas questões-chave da história e da
sociedade daquele território. Entre os personagens, um judeu israelense
que torce pela Alemanha, um árabe que foi um dos principais jogadores da
história do futebol de Israel e um palestino que mistura futebol e
política na visão que tem de seu povo. Um filme que mostra os
sentimentos de inconformismo e de esperança dos participantes, que
reflete o que os distancia e ao mesmo tempo, aproxima.
Sobre os diretores
Arturo Hartmann trabalha
desde 2005 como repórter, retratando assuntos ligados ao Oriente Médio.
Escreve como freelancer para o site OperaMundi e revista Caros Amigos
De 2005 a 2009 foi editor e repórter do ICArabe.
João Carlos Assumpção é
jornalista, escritor e colunista do diário Lance!, cobriu cinco Copas
do Mundo e três Olimpíadas. Autor de três livros sobre futebol. Foi
repórter e correspondente em Nova York da Folha de S. Paulo.
José Menezes foi coprodutor do longa-metragem Hotel Atlântico e atuou como diretor de fotografia no longa Vai-Vai: 80 anos nas ruas. Atuou como produtor, editor e assistente de direção em curtas-metragens.
Lucas Justiniano trabalha
com audiovisual desde 2003. Como roteirista, atuou em programas de
televisão como ShowIg e Nepsa. Como editor, trabalhou em documentários
para diretores de renome, como Tatá Amaral, “O rei do Calimã”.
Os Caminhos do Mascate – 8ª Mostra
Título original: Los Caminos del Mascate
Ano: 2012
Duração: 52 min
Idioma: Espanhol
Gênero: Documentário
Direção: José Luis Mejias
País: Espanha
Sinopse
O
diretor espanhol resolveu investigar a história da imigração árabe no
Brasil, que começou no século 19. Herdeiros de uma cultura comercial, os
árabes chegaram ao país embarcando na profissão de mascate e levando
seus produtos onde os transportes da época não conseguiam chegar. O
filme mostra sagas de imigrantes e traz depoimentos de descendentes como
o escritor Milton Hatoum, os professores universitários e pesquisadores
Soraya Smaili e Michel Sleiman e o músico Sami Bordokan, entre outros.
Sobre o diretor
Morador
de Madri, José Luis Mejias é fotógrafo e gosta de pesquisar povos e
costumes de outros países, além da Espanha. O documentário, para o qual
passou um mês no Brasil, foi seu primeiro filme.
Nós Descobrimos a América Antes de Colombo – 11ª Mostra
Ano: 2014
Duração: 102 minutos
Idioma: Inglês
Gênero: Documentário
Direção: Khalid Abualkhair
Elenco: Jose Hurtado, Jesus Flores, Luisa Isabel Álvarez, Pathé Diagne.
País: Arábia Saudita
Sinopse
Patrocinado
pela Universidade de TAIBA, o Doutor Khalid Abualkhair conduziu a
pesquisa científica que resultou na produção de um documentário para
entender quem foram exatamente os descobridores da América. A pesquisa
durou dois anos e meio, envolvendo mais de 30 pesquisadores da Espanha,
Marrocos, Brasil, Mali e Senegal, que transitaram entre os países em
busca de documentos históricos. O documentário fundamenta o valor
científico das viagens realizadas e das entrevistas gravadas. O
documentário foi reconhecido pela Liga das Universidades Islâmicas e
pela UNESCO por seu valor científico-histórico.
Sobre o diretor
Khalid
Abualkhair é membro do corpo docente da Universidade de TAIBA, do
departamento de comunicação e informação. Sua área de pesquisa se
concentra na presença árabe na Andaluzia e de Abu Bakr II, imperador do
Mali, no descobrimento da América, meio século antes que Colombo.
Naila e o Levante - 13ª Mostra
Estados Unidos, Palestina | 2017 | 76 minutos - 14 anos
Gênero: Documentário, animação
Direção: Julia Bacha
Idioma: Árabe, inglês e hebraico, com legendas em português
Elenco: Naila Ayesh, Zahira Kamal, Azza al-Kafarneh, Naima Al-Sheikh, Roni Ben Efrat, Sama Aweidah
Sinopse
Quando
um levante nacional eclode em 1987, uma mulher em Gaza deve escolher
entre o amor, a família e a liberdade. Destemida, ela abraça todos os
três, juntando-se a uma rede clandestina de mulheres em um movimento que
força o mundo a reconhecer, pela primeira vez, o direito palestino à
autodeterminação. Naila e o Levante narra a notável jornada de Naila
Ayesh, cuja história é tecida através da mais vibrante e não violenta
mobilização na história da Palestina: a primeira Intifada no final dos
anos 1980.
Sobre a diretora
Julia
Bacha é cineasta premiada pela Peabody, estrategista de mídia e
diretora de criação da Just Vision. Foi codiretora e roteirista de
Encounter Point (2006), diretora e produtora de Budrus (2009) e de My
Neighborhood (2012). Além de ter sido agraciada com 20 prêmios de
Festivais Internacionais de Cinema, o trabalho de Julia Bacha foi
exibido nos festivais de Sundance, Berlim e Tribeca, transmitidos pela
BBC, HBO e Al Jazeera e compartilhado com os campos de refugiados
palestinos e o Congresso norte-americano.
Exibições na Plataforma Digital do SESC SP
(31 de Agosto a 27 de Setembro)
The Day I lost my Shadow
(sinopse no início do release)
Western Arabs
(sinopse no início do release)Nós e os Outros (Selves and Others), sobre Edward Said – 1ª Mostra
(sinopse no início do release)
Sob as Bombas – 4ª Mostra Mundo Árabe de Cinema
Título original: Under the Bombs
Ano: 2007
Duração: 98 min
Idioma: Árabe, inglês, francês
Gênero: Ficção
Direção: Philippe Aractingi
Elenco: Nada Abou-Farhat, Georges Khabbaz, Rawya El-Chab, Bshara Atallah
País: França/Líbano/Reino Unido/Bélgica
Sinopse
Zeina é xiita e vive em Dubai. O seu filho Karim reside temporariamente em Kherbert Selem, uma pequena aldeia no sul do Líbano, com a sua irmã. A guerra eclode no Líbano. Muito preocupada, Zeina parte para esse país, entrando pela Turquia. Devido ao bloqueio, ela só chega ao porto de Beirute no dia do cessar-fogo, quando conhece Tony. Ele é cristão, vive na capital libanesa e é taxista. Os dois têm pouco em comum, mas, nas circunstâncias em que se encontram, isso pouco interessa. Quando chegam a Kherbert Selem, a vila está em ruínas. A irmã de Zeina foi assassinada e All, um jovem, diz a eles que Karim foi levado dali por jornalistas franceses. Zeina e Tony partem em busca da criança perdida.
Sobre o Diretor
Nascido e criado em Beirute, hoje o franco-libanês Philippe Aractingi é um diretor de cinema amplamente reconhecido na região EMEA. Tendo crescido em meio a um país dominado pela guerra, Aractingi adotou uma abordagem não convencional para dirigir. Sem programas audiovisuais disponíveis em Beirute naquela época, ele aprendeu sozinho dentro e ao redor do estúdio ao ar livre também conhecido como cidade de Beirute.
Desde muito cedo, Aractingi reconheceu seu talento para o mundo audiovisual e lançou seu primeiro documentário aos 20 anos. Ele então se mudou para Paris em 1989 e escreveu, dirigiu e ocasionalmente produziu mais de 40 documentários e curtas-metragens nos seguintes anos. Ele filmou a maioria de seus trabalhos em vários países, como França, Marrocos, África do Sul, Sri Lanka, Tunísia, Egito e Mongólia, entre muitos outros dos locais mais cativantes do mundo.
Aractingi voltou para Beirute em 2001 e em 2005 lançou a comédia musical Bosta. O filme é um musical divertido que traz ao público uma nova perspectiva da era pós-guerra, enquanto retrata o espírito resiliente libanês. Embora a European Film Commissions tenha inicialmente rejeitado seu roteiro, Aractingi o produziu mesmo assim. O filme liderou todas as paradas de bilheteria e incitou um número recorde de mais de 140.000 entradas. No momento em que a indústria cinematográfica libanesa ainda estava estabelecendo sua influência, o sucesso retumbante de Bosta desequilibrou a balança e levou a uma mudança completa na percepção do público, redirecionando assim o foco para a indústria cinematográfica libanesa.
Em 2006, a guerra no Líbano estourou novamente e Aractingi se sentiu obrigado a testemunhar. Ele reagiu imediatamente filmando seu segundo longa-metragem. Under the Bombs foi filmado com apenas dois atores em meio à turbulência, misturando cenas improvisadas e roteirizadas. O filme foi lançado em 2008 e criou uma onda internacional de interesse. Foi selecionado em 40 festivais, incluindo Veneza, Sundance e Dubai, e ganhou um total de 23 prêmios em todo o mundo.
Mais tarde, em 2014, Aractingi optou por experimentar os gêneros e lançou Heranças. O filme cobre os últimos 100 anos da história da região do Levante. Num afresco onde fotos, arquivos e vídeos caseiros interagem sutilmente, Heranças retrata os delicados temas do exílio, da memória e da transmissão, de forma humorística e emocional. O filme está sendo ensinado em escolas e universidades como um estudo de caso.
Mais recentemente, Aractingi surgiu com uma visão ainda mais nova. Desta vez, ele está produzindo e dirigindo uma história de amor sensual, mas engraçada: Ismaii ou “Listen (2017), outro desafio que tem sido um sucesso de crítica e conquistou o coração do público. O filme cobre a beleza e a dificuldade de uma história de amor libanesa dos dias modernos. Num mundo de preocupações, Listen lança luz sobre uma forma de resistência, uma forma de sobrevivência: o amor.
Ao longo de sua carreira, Aractingi é conhecido por experimentar e diversificar continuamente a natureza de suas obras. A curiosidade e a persistência inatas do diretor o fazem testar incansavelmente os limites e constantemente trazer algo instigante para a tela grande.
Aractingi também é fundador da “Fondation Liban Cinema” e vice-presidente titular do Screen Institute Beirut (SIB), que ajuda artistas emergentes a moldar e executar suas ideias e documentários. Além disso, ele treina alunos e é membro do júri da ALBA. Nas horas vagas, dedica-se à arte-fotografia.
Festivais:
Sundance Film Festival 2008 (Grand Jury Prize), Festival de Veneza 2007(Prêmio Visão Alternativa, EIUC), Dubai International Film Festival 2007
Exibido na Mostra Mundo Árabe de Cinema - 2009
Serviço: Mostra Mundo Árabe de Cinema em Casa
Onde: online
28 de Agosto a 13 de Setembro
Plataforma da Mostra: www.mundoarabe2020.icarabe.org
31 de Agosto a 27 de Setembro
Plataforma digital do Sesc: www.sescsp.org.br/cinemaemcasa
Mais informações: www.icarabe.org
Quanto: acesso gratuito.
Realização: Instituto da cultura Árabe
Correalização: Sesc São Paulo
Patrocínio: Câmara de Comércio Árabe-Brasileira
Apoio: Instituto do Sono e Fambras – Federação das Associações Muçulmanas do Brasil


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