SOBRE TATIANA LEITE E A BUBBLES PROJECT Pós-graduada em História da Arte pela Universidade Sorbonne (França) e em Cinema pela Unesa (Brasil), Tatiana Leite foi coordenadora e curadora internacional do Festival do Rio, produziu diversas mostras e festivais independentes e fez parte do comitê de seleção do Kinoforum e do Curta Cinema. Foi assessora internacional da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e, em 2012, criou a produtora independente Bubbles Project, focada em filmes de novos autores.
Seu primeiro longa foi "Aspirantes" (2014), de Ives Rosenfeld, Melhor Filme na Carte Blanche de Locarno, três prêmios no Festival do Rio. Na sequência, produziu "Pendular" (2017), de Julia Murat, prêmio FIPRESCI da mostra Panorama na Berlinale; e "Benzinho" (2018), de Gustavo Pizzi, que abriu a World Cinema Competition do Festival de Sundance. Participou de diversos encontros de coprodução, workshops e laboratórios em Cannes, Berlim, entre muitos outros, e começou parcerias internacionais.
Com Argentina, Alemanha e Noruega, a Bubbles Project coproduziu “Família Submersa” (2018) de Maria Alché, selecionado Locarno e San Sebastián, onde foi o Melhor Filme na mostra Horizontes Latinos. Com Chile, França e Coreia do Sul, fez "Nona" (2019), de Camila Jose Donoso, que competiu em Rotterdam. Sua coprodução com a França, “Regra 34” (2022), de Julia Murat, ganhou Leopardo de Ouro no Festival de Locarno.
Seus trabalhos mais recentes são "Malu" (2024), de Pedro Freire, que estreou em Sundance e recebeu 5 prêmios no Festival do Rio; "A Herança" (2024), de João Cândido Zacharias (com a Sony Pictures e a Kromaki Filmes); e a produção associada "Retrato de um Certo Oriente" (2024), de Marcelo Gomes, que estreou em Rotterdam. Outro destaque é "Puan" (2023), de Maria Alché e Benjamin Naishtat, parceria com Argentina, França, Itália e Alemanha; Melhor Roteiro e Melhor Ator em San Sebastián.
Além da estreia de sua coprodução “O RISO E A FACA” em Cannes, a Bubbles tem “Oceânico”, de Guilherme Coelho, em pós-produção e está desenvolvendo os longas “Elefantes na Névoa”, de Abinash Bikram Shah (com Nepal, França e Alemanha); “Selvajaria”, de Miguel Gomes (com Portugal e França); “Dora & Vera”, de Pedro Freire; “Meninos Banhando-se no Lago”, de Michael Labarca (com Venezuela, França, Chile e Alemanha); “Princesa”, de Karine Teles (com a Filmes de Plástico); “Porco Espinho”, de Eva Randolph; “Debaixo do Imbondeiro”, de Valentina Homem; e “Os Setes Loucos”, de Benjamin Naishtat (com a PucaraCine da Argentina e Mymama Brasil).
Tatiana Leite integrou os júris de festivais internacionais, como os de Rotterdam, Chicago, Guanajuato, CPH e Festival do Rio, e atua como expert no Locarno Open Doors, EAVE (do qual é coordenadora da América Latina), Full Circle Lab e no BRLAb. Recentemente se tornou integrante da Academia do Oscar. |
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