Filme
foi o vencedor do Oscar de Melhor Filme e Melhor Fotografia em
1941
“Não é um filme de Hitchcock. É uma
espécie de conto, e a própria história data do século XIX. Era uma história bem
velhinha, bem fora de moda. Naquela época havia muitas escritoras: não tenho
nada contra, mas Rebecca é uma história sem humor”. A frase célebre do diretor
Alfred Hitchcock, dita no lançamento do filme em 1940, define com maestria o que
o público poderia esperar de Rebecca. O filme é uma história distante do seu
universo, não é um thriller, não há suspense, funciona como um drama psicológico
e mesmo assim conquistou o Oscar de Melhor Filme e Melhor Fotografia em 1941. A
história de Rebecca está em cartaz no Cineplex Batel entre os dias 11 a 17 de
agosto, sempre às 18h30.
“Achamos que o público curitibano merece
assistir Alfred Hitchcock em uma grande tela de cinema, é uma experiência única
captar todas as nuances deste cineasta atemporal. O Cineplex preza por trazer
filmes com belas histórias e produções independentes, por isso nada melhor que
exibir Rebecca”, conta Elisa Pescador, gerente administrativa do Cineplex
Batel.
Rebecca também foi indicado ao Oscar nas
categorias Melhor Diretor, Melhor Ator (Laurence Olivier), Melhor Atriz (Joan
Fontaine), Melhor Atriz Coadjuvante (Judith Anderson), Melhor Roteiro, Melhor
Direção de Arte em preto e branco, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Edição e
Melhor Trilha Sonora. Mais de vinte atrizes fizeram testes para interpretar a
esposa do Sr. de Winter (Laurence Olivier), entre elas as atrizes Vivien Leigh e
Anne Baxter.
Uma curiosidade sobre o filme é a escolha
da segunda esposa do personagem Sr. de Winter, papel almejado pela atriz Vivien
Leigh, na época namorada de Laurence Olivier. Olivier fez pressão para que ela
conseguisse o papel, mas a jovem atriz Joan Fontaine, então com 22 anos, foi a
escolhida por Hitchcock. O ator começou a tratar Joan Fontaine com frieza e
indiferença, fazendo com que ela se sentisse tímida e deslocada. Como era esse
exatamente o sentimento que o diretor desejava que a atriz passasse para a
personagem, Hitchcock ordenou que todos no set a tratassem da mesma forma, para
assim obter de Joan uma atuação mais vulnerável ao que pedia o perfil da
personagem.
Ficha Técnica
Direção: Alfred Hitchcock / Produção:
Selznick International Pictures e United Artists / Produtor: David O. Selznick /
Roteiro: Robert E. Sherwood e Joan Harrison, baseado no
romance de Daphne du Maurier, adaptado por Philip Mac Donald e Michael Hogan.
Diretor de Fotografia: George Barnes / Direção de
arte: Lyle Wheeler / Música: Franz Waxman / Montagem: Hal C. Kern / Elenco:
Laurence Olivier (Lorde Maxim de Winter), Joan Fontaine
(Sra. de Winter), Judith Anderson (Sra. Danvers), George Sanders (Jack Favell),
Nigel Bruce (Major Giles Lacy), Reginald Denny (Frank
Crawley), C. Aubrey Smith (Coronel Julyan), Gladys Cooper (Beatrice Lacy),
Florence Bates (Sra. Van Hopper), Melville Cooper (médico legista),
Leo G. Carroll.
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